Mais de 100 empresas de Loulé distinguidas com Prémio PME Líder
Com atividade nos setores do comércio, informática, hotelaria e turismo, reparação automóvel ou prestação de serviços, estas 107 empresas de Loulé atingiram lucros de 32 milhões de euros.
Um total de 107 empresas do concelho de Loulé — que geraram um volume de negócios acima dos 300 milhões de euros em 2023 — foram distinguidas com o Prémio PME Líder. E metade delas recebeu o Prémio PME Excelência pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação e pelo Turismo de Portugal, contabiliza o município algarvio.
Com atividade nos setores do comércio, informática, hotelaria e turismo, reparação automóvel ou prestação de serviços, estas empresas atingiram ainda “32 milhões de euros de resultados líquidos, um ativo líquido no balanço conjunto de mais de 500 milhões de euros e uma rentabilidade dos capitais próprios acima de 10%”, contabiliza a autarquia em comunicado.
Estas empresas apresentam ainda uma autonomia financeira de 64%, ou seja 20 pontos percentuais acima da média nacional, aponta o município liderado por Vítor Aleixo. “Este é um número muito significativo quando comparado com o contexto nacional” e com “empresários de grande qualidade e de grande capacidade competitiva”, assinala Nuno Gonçalves, membro do Conselho Diretivo do IAPMEI.
Trata-se do “pelotão da frente das pequenas e médias empresas [PME] em Portugal que é muito importante, desde logo, na geração de emprego, de valor acrescentado para o país, nas exportações, mas, acima de tudo, pelo papel social fundamental que desempenham”, frisa Nuno Gonçalves.
É o pelotão da frente das pequenas e médias empresas [PME] em Portugal que é muito importante, desde logo na geração de emprego, de valor acrescentado para o país, nas exportações, mas, acima de tudo, pelo papel social fundamental que desempenham.
O presidente da câmara de Loulé considera que estas distinções são “um desafio para a autarquia responder com qualidade ao nível da criação de serviços e de infraestruturas que permitam atrair mais investimento” e cada vez mais empresas que se fixem no território e criem mais emprego. O município assegura que já tem trabalho feito nesse sentido no que concerne à melhoria da rede viária, da prestação de cuidados de saúde, da educação ou da reabilitação dos espaços públicos.
Atualmente, existem no concelho duas áreas empresariais: uma em Loulé, com 218.000 metros quadrados e onde estão instaladas mais de 195 empresas, uma associação empresarial, um ninho de empresas, entidades formadoras e outros serviços complementares; e um outro centro empresarial em Vilamoura com 115 empresas do ramo da construção civil, reparação naval, distribuição alimentar ou serviços de apoio ao turismo, distribuídas por 158.321 metros quadrados.
Entretanto, o município já enviou uma proposta de revisão do PDM de Loulé à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve no sentido de alargar o perímetro destes dois polos, com vista ao “crescimento empresarial e económico do concelho”.
Vítor Aleixo destaca ainda da vertente da sustentabilidade social ambiental nas empresas. “Os empresários têm uma responsabilidade de primeira linha na sustentabilidade quando gastam menos luz e menos água, instalam painéis fotovoltaicos, substituem relva por espécies autóctones”. Ou até “quando compram a produção agrícola local ou proporcionam aos seus colaboradores ordenados mais dignos, estão a ser sustentáveis”, completa o autarca.
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