Marcelo avisa que execução do PRR “está ainda muito baixa”

"O tempo que temos pela frente é muito limitado", avisou o Presidente da República sobre a taxa de execução do PRR que "está ainda muito baixa", apesar de ter acelerado em 2023.

Apesar de ter acelerado no ano passado, o Presidente da República avisou esta terça-feira que a taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “está ainda muito baixa”, mantendo-se a dificuldade de as verbas chegarem ao “destinatário final”. Marcelo Rebelo de Sousa lembra ainda que o prazo de execução “é muito limitado”.

A taxa de execução do PRR “está ainda muito baixa”, apontou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3, a partir da fábrica da Stellantis, em Mangualde. “Estamos com média de entre 70 e 100 milhões por mês que chegam aos destinatários finais”, indicou.

Segundo o Chefe de Estado, continua a existir “um vazio muito grande entre o dinheiro” disponível e o “que está contratualizado” e aquele que chega ao destinatário final, com o país a continuar a enfrentar problemas “burocráticos”.

“O tempo que temos pela frente é muito limitado“, avisou o Presidente da República, lembrando que o PRR tem de ser executado até 2026. “Temos de recuperar rapidamente. Sabemos que temos taxas de execução que são melhores do que outros países europeus, mas isso não nos consola. Temos de melhorar”, sinalizou.

O prazo de execução do PRR tem sido uma das preocupações do Presidente da República, que ainda antes das eleições antecipadas de 10 de março tinha desafiado o futuro elenco governativo a “multiplicar” o ritmo da execução. Em 2023 houve uma aceleração na aplicação das verbas do PRR, tendo sido executado mais do dobro face a 2021 e 2022, mas continuou aquém do previsto pelo Governo, segundo um relatório do Conselho das Finanças Públicas.

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