Número de portugueses com mais de 65 anos que acedem à internet duplicou em cinco anos
Entre os que têm mais de 65 anos e acedem à internet, 35% diz utilizar o smartphone para o fazer, a mesma percentagem daqueles que assume já ter feito compras online.
O número de portugueses com mais de 65 anos que acede à internet praticamente duplicou em cinco anos. Entre 2018 e 2022, a percentagem de idosos com hábitos de navegação online cresceu 20 pontos percentuais, alcançando a marca de 41%.
Estas são algumas das conclusões do Bareme Internet, da Marktest, divulgado a propósito do Dia Mundial da Internet, que se assinala esta quarta-feira, dia 17 de maio.
Segundo o estudo, em média, 81% dos portugueses já acedia regulamente à Internet em 2022, percentagem que é total (100%) entre os portugueses da geração Z (entre os 15 e 24 anos) e geração Y (25 a 44 anos). Os valores, no entanto, recuam nas idades seguintes, para uma média de 84% entre a geração X (idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos).
Em termos de evolução no acesso à internet nos últimos cinco anos, por estratos sociais, esta foi maior junto da classe D, crescendo de 28% em 2018 para 49% em 2022. Entre as restantes classes sociais, os indicadores médios mantém-se elevados, entre os 99% (classe A-B), 96% (classe C1) e 88% (classe C2).
Nos mais jovens, da geração Z, a totalidade utiliza o telemóvel para se manter online, valor que recua apenas dois pontos percentuais na geração Y e que cai para os 81% na geração X. Entre os mais velhos, com mais de 65 anos, apenas 35% daqueles que acedem à internet usam smartphones para o fazer.
Conforme referido pela Marktest em comunicado, e através do cruzamento entre os dados do Bareme Internet com os dados do Barómetro E-Commerce, verifica-se que também são os mais jovens aqueles que mais compram online.
Em média, 61% dos portugueses assumiu já ter feito compras online. Como seria de esperar é assim também entre as gerações mais novas que as percentagens apresentam valores mais altos, nomeadamente na geração Z (92%) e Y (90%). Este hábito não é tão comum entre a geração X e aqueles que têm mais de 65 anos, com os valores a recuarem para os 52% e os 35%, respetivamente.
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