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Maioria dos consumidores quer que as marcas despertem emoções, diz relatório

Rafael Ascensão,

Segundo um relatório da Wunderman Thompson, 49% das pessoas são mais propensas a realizar compras de marcas que lhes deem uma sensação de alegria e 45% de marcas que as surpreendam e encantem.

A maioria das pessoas quer que as marcas lhes desperte emoções, sendo que 65% dos consumidores diz querer ser surpreendido por elas. Esta é uma das conclusões de um recente relatório da Wunderman Thompson, que inquiriu três mil adultos do Reino Unido, dos EUA e da China.

Entre os inquiridos, 63% diz querer que as empresas e marcas proporcionem experiências multissensoriais e 61% quer que as marcas os ajudem a sentir emoções fortes.

Estas pretensões parecem ser mais vincadas entre as gerações mais novas, tendo em conta que, entre gerações, a que apresentou uma maior percentagem de pessoas que dizem “querer viver num mundo onde as marcas pensam que dar arrepios aos consumidores é importante” foi a geração Z. (65%)

Esta percentagem desce muito ligeiramente entre os millenials (64%), mas apresenta diferenças maiores quanto mais velhas são as gerações, nomeadamente a geração X (53%) e os Baby Boomers (36%).

“É tempo de refazer o mundo através das lentes do ‘reencantamento’ onde as novas métricas das marcas são queixos caídos, corações inchados e arrepios. As marcas conseguem ajudar as pessoas a transcender tempos difíceis e a afastar um mal-estar duradouro através de uma celebração emocionante, inspiradora e mágica”, refere no relatório Marie Stafford, diretora global da Wunderman Thompson Intelligence.

Segundo os dados avançados por Stafford, 49% das pessoas são mais propensas a realizar compras de marcas que lhes deem uma sensação de alegria e 45% de marcas que as surpreendam e encantem. Por outro lado, apenas 26% é mais suscetível de comprar de marcas que “apenas” cumpram com o que disseram que iam fazer.

No entanto, as marcas parecem não estar a conseguir responder a estes desejos, tendo em conta que 70% dos inquiridos afirmam não se lembrar da última vez que uma marca fez alguma coisa que os tenha deixado empolgados.

Na verdade, segundo o relatório, 61% das pessoas consideram até que atualmente as empresas e marcas “não estão a fazer nada de original”.

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