Universidade de Aveiro investe 12,5 milhões de euros em cinco novas residências universitárias
Universidade de Aveiro investe 12,5 milhões de euros na construção de cinco novas residências universitárias no Campus do Crasto, com capacidade para 320 camas.
A Universidade de Aveiro (UA) vai avançar com a construção de cinco novas residências universitárias, no Campus do Crasto, com capacidade para 320 camas, num investimento que ronda os 12,5 milhões de euros, informou esta quinta-feira fonte da academia.
O anúncio de abertura do concurso público foi publicado a 11 de julho em Diário da República.
A obra, com um prazo de execução de 548 dias, está incluída no Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em declarações à Lusa, o reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, referiu que se trata de um investimento “muito grande” e que representa também “um ponto de vista inteiramente novo sobre o que é uma residência”, defendendo que uma residência “não é um dormitório” de estudantes.
Somos uma das instituições de ensino superior com mais camas por estudante deslocado e continuaremos a garantir que a elevada procura que registamos neste momento terá resposta nos próximos tempos.
“Numa altura em que há elevadas preocupações com a saúde mental, uma residência deve ser um ponto onde os estudantes se cruzam, socializam, têm espaços de convívio, de coworking e de estudo, e não apenas um conjunto de quartos isolados que promovem o isolamento”, referiu o reitor.
O projeto contempla a construção de cinco blocos retangulares com três pisos, nos quais se distribuem as unidades habitacionais através de galerias interiores envidraçadas, que, por sua vez, asseguram a relação interior/exterior, mantendo o constante contacto visual entre as diversas distribuições e o pátio exterior.
Paulo Jorge Ferreira destacou ainda que a UA teve uma preocupação com os métodos de construção, os materiais usados e os princípios da economia circular. O concurso foi feito “tendo como condicionantes princípios de economia circular, quer no que respeita aos materiais utilizados, quer no que respeita à eficiência térmica e acústica dos edifícios, quer no que respeita às coberturas verdes”, descreveu.
Além desta empreitada, está prevista a construção de mais duas residências — uma junto à estação da CP, num antigo armazém da Quimigal, e outra em Oliveira de Azeméis — assim como obras de reabilitação nas residências existentes, de uma forma faseada. Com estas intervenções, a UA passará a ter disponíveis mais 429 camas, a que se juntam as cerca de 1.000 já existentes.
“Somos uma das instituições de ensino superior com mais camas por estudante deslocado e continuaremos a garantir que a elevada procura que registamos neste momento terá resposta nos próximos tempos”, concluiu o reitor.
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