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Cozinha Continente entra em novo capítulo focada na qualidade e em ser “de toda a gente”

Rafael Ascensão,

Esta nova plataforma assenta em quatro pilares de comunicação (preço, valor e variedade, qualidade e responsabilidade), pautados por outro, transversal, relacionado com a inovação.

Nascida em 2022 com a abertura do primeiro restaurante em Vila Real, a Cozinha Continente foi apresentada pela primeira vez numa campanha multimeios há cerca de um ano. Agora, tendo por base um crescimento constante, entra num novo capítulo focada na qualidade e em ser “de toda a gente”, lançando a primeira de diversas campanhas que visam comunicar a oferta e comodidade da marca de refeições prontas.

Este ano, o foco da comunicação e negócio da Cozinha Continente passa por comunicar as refeições embaladas e prontas a levar, disponíveis em todas as lojas, independentemente da sua dimensão, pelo que o lançamento da campanha visa dar a conhecer o que é a Cozinha Continente e a sua conveniência aliada à qualidade.

Tendo como protagonista a atriz Gabriela Barros, a nova campanha da Cozinha Continente, assinada pela Fuel, marca presença em televisão, rádio, exterior, digital e nas lojas. O planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

No entanto, esta não é apenas uma nova campanha. É antes um “novo capítulo da nova plataforma de comunicação do Continente lançada no dia 1 de março, onde o Continente é para toda a gente, uma vez que acreditamos que o Continente é a única insígnia no país que dá realmente este poder de escolha ao cliente”, explicou Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente, ao +M, à margem de um evento onde foi apresentada a evolução da Cozinha Continente e divulgadas as novidades para este ano.

Esta nova plataforma assenta em quatro pilares de comunicação (preço, valor e variedade, qualidade e responsabilidade), pautados por outro, transversal, relacionado com a inovação.

“E se o Continente ‘é de toda a gente’, a Cozinha Continente é também, principalmente no eixo da qualidade, que dá corpo à Cozinha Continente”, referiu Filipa Appleton na apresentação do evento. Isto porque, segundo a mesma, a Cozinha Continente disponibiliza soluções que vão desde receitas tradicionais onde são mantidas as receitas originais (como acontece com pratos como bacalhau espiritual, arroz de pato ou cozido à portuguesa) a outras receitas mais práticas e de maior conveniência, ou até a outras tão simples como sopas.

A Cozinha Continente e este novo capítulo “materializam muito este eixo da qualidade, mas também esta promessa de que o Continente é de toda a gente e que o cliente é que decide o que é que quer, quando quer e como quer”, acrescentou.

Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente

Depois desta campanha, está previsto o lançamento de uma outra “mais perto do verão” relacionada com ofertas “adequadas ao bom tempo, para levar e aproveitar”, adiantou Filipa Appleton ao +M. A responsável pelo marketing do Continente, no entanto, não se compromete com uma data concreta uma vez que “o marketing e a comunicação estão muito alavancados com o negócio“.

“Vamos dar tempo e depois vamos continuando a comunicar. Tem muito a ver com o orgânico, com os resultados. Nós gostamos muito de fazer uma coisa e medir a aceitação dos clientes. As nossas decisões são tomadas muito em base do feedback que temos dos consumidores“, explicou.

No entanto, a história da Cozinha Continente “não se vai esgotar nestes dois capítulos, e teremos muito mais oportunidades de celebrar a Cozinha Continente e surpreender a família e os amigos”, assegurou.

Mas a comunicação da Cozinha Continente passa também muito pelos produtos e a sua disponibilização em loja, pois “acreditamos mesmo que ao experimentarem os produtos, vamos conquistar os nossos clientes pelo estômago“. Nesse sentido, “tudo o que sejam novidades de novas receitas, novos produtos, melhorias contínuas como temos vindo a fazer, vão ser objetos de comunicação”, disse Filipa Appleton.

Entre as novidades encontra-se a gama de grab&go, com comida pronta a levar, tanto numa modalidade quente – como bifanas, hambúrguer ou cachorro – como fria, com sandes frescas, naquela que é a “grande bomba”, segundo Ana Alves, head of food solutions da MC.

E desengane-se quem pensa que as sandes é algo que “toda a gente tem”, porque na insígnia da Sonae pretendeu-se “elevar a proposta de valor para uma qualidade extraordinária”, principalmente ao nível da frescura, explicou a head of food solutions.

Isso obrigou a que a marca construísse de raiz uma fábrica “tipo NASA”, onde tem de haver “todo um cuidado, tanto da parte da segurança alimentar como da frescura, para garantir que quando eu pego numa baguete eu vejo a alface, o tomate, o ovo, a pasta, e tudo está fresco. E isso em sandes embaladas não tem sido possível. E agora nós vamos entregar isso, com todo o cuidado”, afirmou ao +M.

Até ao verão vão chegar mais novidades, mas “diria que esta é a grande novidade, porque é algo novo para nós, Continente, mas também no retalho. Não há este tipo de proposta à venda em lado nenhum“, acrescentou.

Ana Alves, head of food solutions da MC

A Cozinha Continente vai assim disponibilizar aos consumidores três sandes de pasta – de atum, de delícias do mar e de frango – uma com queijo e chourição e outra de brie, presunto e rúcula. Estas cinco referências estão disponíveis no mercado desde 19 de abril, mas em maio vão ser lançadas novas unidades, como a sandes de leitão.

Outras novidades passam pelas refeições a vapor, que podem ser terminadas em minutos no micro-ondas, ou pelas refeições “mise en place”, que possibilitam aos consumidores, em alguns passos simples, terminar de as confecionar em casa.

Cozinha Continente, uma marca em crescimento

O negócio de comida pronta do Continente tem assistido a um crescimento gradual ao longo dos anos, mas após a pandemia este crescimento acelerou. No ano passado, por exemplo, as vendas do negócio take-away aumentaram 8% em volume e 19% em valor face a 2023.

Têm sido anos de muito crescimento e este ano estamos a continuar com o mesmo ritmo de crescimento, apesar de já não haver inflação praticamente, portanto o crescimento vem sobretudo do volume“, explicou Ana Alves ao +M.

Filipa Appleton e Ana Alves

A maior procura dos consumidores incide sobre as refeições prontas e embaladas, que “é também aquela que nós acreditamos que tem maior probabilidade de crescer no futuro, porque é aquela que consegue agradar a toda a gente, em todo o lado e em qualquer momento. Assistimos a um fenómeno de marmita nos escritórios. Cada vez mais esta pode ser uma solução”, disse Ana Alves. Estas são as que têm registado uma maior procura, sendo que no ano passado o atendimento ao balcão cresceu 19% e o livre serviço 20%.

A questão aqui é que desde que seja muito prático, facilite a vida e a qualidade seja superada, há sempre repetição de compra. E é isso que nós estamos a verificar. O nosso foco desde o início foi a qualidade intrínseca do produto, nas valências nutricionais e de sabor – pelo que temos um chef e uma nutricionista a desenvolver os produtos – e temos sido bem-sucedidos”, afirmou.

Aposta em festivais

O Festival Comida Continente – descrito por Filipa Appleton como “uma experiência inacreditável” e a “prova de que o Continente é para toda a gente” – é outra aposta da insígnia da Sonae mas também da própria Cozinha Continente.

Sem querer adiantar pormenores, a head of brand & marketing disse ao +M que a Cozinha Continente vai marcar presença este ano, não só no Festival Comida Continente mas também noutros festivais, “porque acreditamos mesmo que é esta democratização da boa comida e comida bem feita que está também no segredo do nosso sucesso“.

Esta presença vai ser feita mesmo através dos produtos da marca, disse Filipa Appleton, sem adiantar quais os festivais em que a mesma vai decorrer.

O Festival da Comida Continente regressa nos dias 6 e 7 de julho ao Parque da Cidade, no Porto, para aquela que é a sua sexta edição, juntando espetáculos com novidades do território da gastronomia e alimentação. Para já estão confirmadas as atuações de Maninho e Ivandro, no dia 6.

De entrada livre, o festival conta com um recinto de cerca de 250 mil m2 onde se juntam chefs de cozinha e produtores para dois dias “repletos de experiências gastronómicas, com a oportunidade de provar refeições acessíveis, preparadas por chefs de renome, bem como, participar em showcookings, degustações, provas de vinhos, entre muitas outras atividades”, refere-se em nota de imprensa.

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