Município de Viseu fecha centro histórico ao trânsito até ao final do verão
Até 21 de setembro, o município liderado por Fernando Ruas vai fechar o centro histórico ao trânsito aos sábados, domingos, vésperas de feriados e feriados.
A Câmara Municipal de Viseu vai fechar o centro histórico ao trânsito aos sábados, domingos, vésperas de feriados e feriados até 21 de setembro. Sob o mote “centro histórico, verão sem carros”, o município liderado por Fernando Ruas quer devolver o centro histórico à população e turistas, transformando-o numa zona pedonal a usufruir com toda a segurança.
“Em 2024 o município de Viseu renova o convite a viseenses, visitantes e turistas para usufruírem do centro histórico em toda a sua plenitude e segurança, sem carros”. É desta forma que a autarquia exorta a população a aderir a esta decisão municipal.
Esta zona antiga da cidade vai, assim, estar interdita ao trânsito às sextas-feiras e vésperas de feriados entre as 19h00 e as 2h00, aos sábados entre as 16h00 e as 2h00, assim como aos domingos e feriados entre as 15h00 e a meia-noite. A exceção aplica-se aos moradores da zona histórica, pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada e aos clientes das unidades hoteleiras.
Outras câmaras do país têm avançado com medidas semelhantes, como foi o caso do fecho da zona histórica de Loulé e de seis ruas na Quarteira (Algarve), transformando-as em áreas pedonais, de modo a otimizar a qualidade de vida de residentes e turistas. O município de Loulé justificou esta decisão com a necessidade de reduzir e regular a circulação automóvel nestas artérias e, assim, devolver o espaço público à população.
Também o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia (CDS), que tem o pelouro da mobilidade, já anunciou este ano que, no futuro, a “circulação automóvel na Baixa de Lisboa será só para residentes e carros elétricos”. A medida visa reduzir o tráfego automóvel e a poluição e, por consequência, a melhoria da qualidade de vida da população.
“Aquilo que temos visto é que é possível hoje, através de novas tecnologias — isso já acontece, por exemplo, em Madrid —, as pessoas irem ao território desde que se desloquem a um parque de estacionamento”, justificou Filipe Anacoreta Correia.
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