Media

Portugal perde mais de metade dos jornais e revistas em 20 anos

Rafael Ascensão,

Em 87 dos 308 concelhos de Portugal é editada pelo menos uma publicação periódica e em 95 concelhos existem três ou mais. Por outro lado, em 126 concelhos portugueses não há jornais ou revistas.

Em 2022 existiam em Portugal 840 publicações periódicas (em suporte de papel ou eletrónico), um número inferior a metade daquele registado em 2000, ano em que existiam 1763 publicações.

Mais de um quarto (27,5%) destas publicações periódicas são editadas no concelho de Lisboa, num total de 231. A este seguem-se o Porto, Oeiras, Coimbra e Sintra, na lista dos cinco concelhos com maior número de publicações periódicas em 2022. A análise é da Marktest, que cita dados do INE (Instituto Nacional de Estatística).

Em 87 dos 308 concelhos de Portugal é editada pelo menos uma publicação periódica e em 95 concelhos existem três ou mais. Por outro lado, em 126 concelhos portugueses não há publicações periódicas.

Do total de publicações periódicas, 13,11% são em suporte eletrónico, 41,12% em papel e suporte eletrónico e 45,7% apenas em papel.

No ano de 2022 circularam cerca de 339 milhões de publicações periódicas (338.881.202), sendo esta circulação quase dividida a metade entre jornais (50,2%) e revistas (49,2%).

No total, a tiragem de edições impressas em 2022 foi de cerca de 176 milhões (175.852.432). Desta, 68,7% foi de jornais e 31,3% de revistas.

É considerada uma publicação periódica aquela que seja editada em série contínua com o mesmo título, em suporte papel ou/e eletrónico. Circulação de publicação periódica corresponde ao número de exemplares colocados no mercado e que chegam aos leitores, correspondendo à soma das vendas, assinaturas e ofertas. Já a tiragem é o número total de exemplares referentes a uma dada edição em suporte de papel.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.