“Se houver instabilidade política vai ser quase impossível cumprir metas do PRR”, alerta Castro Almeida
O ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida, avisa que a instabilidade política é uma ameaça ao cumprimento das metas e marcos acordados com a Comissão Europeia.
“Se houver instabilidade política vai ser muito difícil, quase impossível cumprir as metas do Plano de Recuperação e Resiliência“, alertou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, à margem do encontro anual do PRR, realizado esta quarta-feira.
“Se houver novos períodos de instabilidade, acho que será praticamente impossível cumprir. Isto é uma questão que fica à avaliação das forças políticas, que terão de pensar em tudo isso e ver o que é que é melhor para o país”, sublinhou o responsável num recado à oposição. “Temos de trabalhar num cenário de estabilidade, em que as forças políticas são responsáveis, sabem medir o alcance das decisões que tomam”, disse.
“É do interesse nacional não fazer algo que possa pôr em causa o cumprimento das metas do PRR, porque é de facto uma oportunidade única para podermos desenvolver o país”, sublinhou ainda o ministro que tem agora a tutela dos fundos europeus.
Castro Almeida depois de ter anunciado na sua intervenção que Portugal vai solicitar em junho os 713 milhões de euros que foram retidos por Bruxelas referentes ao terceiro pedido de pagamento, aos jornalistas reiterou a meta já definida pelo primeiro-ministro de solicitar o quinto cheque da bazuca, no valor de 3,2 mil milhões de euros, até 11 de julho. “É esse o nosso objetivo”.
Ao contrário do que aconteceu com o terceiro e quarto cheques do PRR, Portugal só vai solicitar um cheque de cada vez. “Será feito um único pedido. Vamos separar. O sexto pedido será feito uns meses depois”, precisou.
(Notícia atualizada com mais informações)
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