Ex-presidente da câmara de Espinho fica em prisão preventiva
Miguel Reis vai aguardar os desenvolvimentos da Operação Vórtex em prisão preventiva, determinou neste sábado o Tribunal de Instrução do Porto.
O ex-presidente da câmara de Espinho, Miguel Reis, vai aguardar os desenvolvimentos da Operação Vórtex em prisão preventiva. A decisão foi determinada neste sábado pelo Tribunal de Instrução do Porto, depois de vários dias de interrogatório, segundo a CNN Portugal e a Rádio Renascença.
Miguel Reis foi detido na terça-feira no âmbito da Operação Vórtex devido a acusações de corrupção envolvendo interesses imobiliários. A decisão tomada pelo juiz de instrução corresponde ao pedido feito pelo Ministério Público. O arquiteto, professor e investigador eleito pelo Partido Socialista em 2021 renunciou ao mandato como presidente da câmara de Espinho na quinta-feira. Em sua substituição foi nomeada Maria Manuel Cruz.
O ex-autarca foi ouvido nesse dia, durante quase cinco horas, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências, revelou fonte judicial.
Também em prisão preventiva ficará o empresário José Pessegueiro, igualmente detido por suspeita de corrupção no âmbito desta operação da Polícia Judiciária. Os outros três arguidos – o chefe da divisão do Urbanismo José Costa, dois outros empresários e um arquiteto – foram libertados na sexta-feira, segundo a agência Lusa.
No entanto, José Costa, chefe da divisão do Urbanismo da autarquia de Espinho, fica suspenso de funções. O empresário Paulo Malafaia fica obrigado ao pagamento de uma caução de 60 mil euros. E João Rodrigues, arquiteto do gabinete JRCP, fica com termo de identidade e residência. Estes arguidos também estão proibidos de contactar entre si e com testemunhas do processo.
(Notícia atualizada às 13h23 com mais informação)
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