Municípios candidatam fortalezas a Património Mundial da Unesco
Municípios de Almeida, Marvão e Valença estão a candidatar as fortalezas locais a Património Mundial da Unesco. Criaram com Elvas a Rota das Fortalezas Abaluartadas da Raia.
Os municípios de Almeida, Marvão e Valença estão a candidatar a Património Mundial Material da Unesco as fortalezas que fazem parte da recém-criada Rota das Fortalezas Abaluartadas da Raia que também integra a fortificação de Elvas. Este produto turístico, que consiste na visita às fortalezas destas quatro localidades e na criação de centros interpretativos com vista à valorização patrimonial do interior do país, deverá gerar um “significativo impacto” económico nas regiões.
O anúncio foi feito na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) pelo consórcio que integra os quatro municípios e calcula que este produto turístico terá um “significativo impacto económico, ao nível turístico, nas regiões envolventes”. Tanto que, justificam os municípios, “a Rota das Fortalezas Abaluartadas, com Praça-Forte de Almeida, e as fortalezas de Marvão e Valença, almeja um merecido reconhecimento do Estado português e a nível internacional através da Unesco“.
Refira-se que a Cidade-Quartel de Elvas já está classificada pela Unesco desde 2012 como Património da Humanidade. Os municípios lançaram, assim, a Rota das Fortalezas Abaluartadas da Raia, que numa primeira fase vai custar cerca de 450 mil euros. Este projeto turístico insere-se no âmbito de uma candidatura à Linha de Apoio à Valorização do Interior do Programa “Valorizar” do Turismo de Portugal.
Este projeto consiste na criação de um efetivo produto turístico, assente neste recurso patrimonial único, permitindo a visitação de cada uma destas fortalezas de forma consistente e marcante.
Entre as iniciativas deste produto estão a criação de centros de interpretação em cada um dos quatro municípios envolvidos e de uma rota temática que agrupa os diferentes polos do projeto, além de ferramentas de experimentação turística e de branding associado.
“Este projeto consiste na criação de um efetivo produto turístico, assente neste recurso patrimonial único, permitindo a visitação de cada uma destas fortalezas de forma consistente e marcante”, explica o consórcio constituído pelos quatro municípios. Também vai potenciar a visita integrada das quatro fortalezas e “de todos os recursos complementares existentes em torno delas”.
Ainda assim, vai ser preciso o “reforço do investimento na densificação do produto turístico, nas ferramentas de interpretação patrimonial, na educação patrimonial com as escolas do território, assim como na capacitação dos agentes interessados em explorar este tema tão rico”, adianta o consórcio ao ECO.
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