Figueira da Foz quer transformar-se num centro de altas tecnologias

  • ECO e Lusa
  • 29 Março 2023

Pedro Santana Lopes diz que a Figueira da Foz está a transformar-se num centro de altas tecnologias. Na mira está a criação de um centro de inovação e desenvolvimento de células de bateria.

“Julgo que a Figueira da Foz está a ser o centro das apostas em Portugal e o centro do investimento na área da transição energética, naturalmente beneficiando da nossa localização central e de outras características importantes”, disse o autarca Pedro Santana Lopes, durante a assinatura de um memorando de entendimento com a empresa Avesta Battery & Energy Engineering BV. A empresa prevê criar, em 2025, um centro de inovação e desenvolvimento de células de baterias de estado sólido, num investimento de 70 milhões de euros.

A unidade da Figueira da Foz deverá estar concluída em 2025 e, na primeira fase, que consiste na criação da tecnologia, vai criar 200 postos de trabalho, sendo que, na segunda fase, naquela em que terá início a produção de baterias, pode criar 2.000 empregos.

Sediada na Bélgica, a Avesta Battery & Energy Engineering BV pretende que este seja o primeiro centro de investigação europeu da empresa, tendo já unidades na Turquia, Roménia e Macedónia do Norte. “Na Figueira da Foz, nós teremos o primeiro centro europeu de investigação que vai preparar este tipo de tecnologia, porque todas as nossas unidades utilizam tecnologia americana”, sustentou o diretor executivo Noshin Omar.

A unidade de produção de baterias de ião de lítio vai ocupar uma área de 17 mil metros quadrados da zona de expansão do Parque Industrial da Figueira da Foz, na Gala, que se encontra em obras e cuja conclusão está prevista para o final do ano.

“É muito importante estar ciente de que não é por acaso que falamos, apostamos e investimos também no desenvolvimento de acessibilidades que ainda não temos: a rodoviária é excelente, a portuária precisa de melhoria que está em curso, a ferroviária precisa de uma enorme melhoria e a aérea está em processo de pleno desenvolvimento”, frisou o independente Pedro Santana Lopes.

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