Centro para a Economia e Inovação Social é “instrumento poderoso”
Ana Mendes Godinho diz que o Centro para a Economia e Inovação Social, na Guarda -- que já tem 10 milhões disponíveis --, é um “instrumento poderoso” para a economia social.
“A economia social passa hoje a ter um instrumento poderoso de união e de transformação dedicado às competências, no ano, aliás, em que a Europa está a comemorar as qualificações de todos os trabalhadores”, começou por afirmar a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, durante a cerimónia de inauguração do Centro para a Economia e Inovação Social (CEIS), que tem a sede no edifício da Segurança Social, na Guarda.
O primeiro centro protocolar de formação profissional para o setor da economia social já tem disponíveis cerca de 10 milhões de euros para os “primeiros anos de atividade” e foi lançado esta sexta-feira, na Guarda, pelos Governos de Portugal e de Espanha. Este centro vai permitir capacitar entidades da economia social, mediante a realização de formação profissional e de reconhecimento, validação e certificação de competências, no sentido de qualificar e requalificar os trabalhadores e respetivos dirigentes e gestores.
É também um instrumento poderoso de união entre organizações, entre pessoas, entre os dois países.
Segundo Ana Mendes Godinho, o CEIS “é também um instrumento poderoso de união entre organizações, entre pessoas, entre os dois países“. No seu discurso, a ministra acrescentou ainda que o novo organismo também é “um instrumento de transformação“, porque “contará com todo o apoio para inovar, capacitar e modernizar a economia social, em linha com o que é evidente do ponto de vista da sua importância na sociedade”.
Ana Mendes Godinho lembrou que em Portugal e em Espanha “a economia social representa mais de 6% do emprego“, o que “mostra bem a importância e como é uma alavanca de desenvolvimento, de criação de emprego e de oportunidades”.
A ministra referiu ainda que a economia social “é mesmo um dos principais impulsionadores da capacidade de atração e de fixação de pessoas” nos territórios de baixa densidade. Mais, reiterou a governante: “Este centro é poderoso e é uma oportunidade para demonstrarmos o poder da economia social”.
Já Yolanda Díaz, segunda vice-presidente do Governo de Espanha e ministra do Trabalho e da Economia Social naquele país, destacou, por sua vez, a importância do projeto que envolve os dois países e admitiu que o CEIS “vai ser uma referência na Europa e também no mundo“.
Vai ser uma referência na Europa e também no mundo.
O CEIS resulta de uma parceria entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), a Confederação Portuguesa de Economia Social (CPES), o Centro de Estudos Ibéricos (CEI) e o Instituto da Segurança Social (ISS).
Do lado de Espanha, os parceiros diretos ou indiretos são a Confederação Empresarial Espanhola da Economia Social (CEPES), o Centro Internacional de Investigação e Informação em Economia Pública, Social e Cooperativa (CIRIEC), a Direção-Geral do Trabalho Independente, Economia Social e Responsabilidade Social da Empresa (DGTAESRSE), o Serviço Público de Emprego do Estado (SEPE) e a Fundação Estatal para a Formação no Emprego (FUNDAE).
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