Alemães ponderam vender fábricas de Ponte de Lima e Cerveira que empregam 1.600 pessoas
Grupo alemão de componentes automóveis analisa venda das fábricas em Portugal e na Galiza. Presente em solo nacional desde 1992, tem duas unidades de produção no Alto Minho e emprega 1.600 pessoas.
O grupo alemão ZF, o terceiro maior fabricante de componentes automóveis, está a ponderar vender as fábricas que detém no Norte de Portugal e na Galiza, e terá já contratado o Citigroup para estudar a operação. A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Faro de Vigo.
Em Portugal, o grupo tem fábricas em Ponte de Lima, sendo apresentado como o maior empregador deste concelho, e também em Vila Nova de Cerveira. Na Galiza, o grupo conta com três unidades localizadas em Vigo, Porriño e Caramuxo.
No final do ano passado, o grupo ZF empregava 1.600 pessoas em Portugal, mas antes da pandemia chegou a empregar 2.000 pessoas, de acordo com o Jornal de Negócios. Na Galiza, o grupo alemão emprega 550 colaboradores e fatura 385 milhões de euros.
De acordo com o jornal espanhol, a operação ainda não está fechada, mas entre os potenciais interessados está um grupo chinês, que poderá comprar parte dos ativos do grupo alemão ou mesmo a totalidade. O valor da aquisição rondará os três mil milhões de euros.
O grupo alemão quer focar-se nos veículos autónomos e elétricos, ambicionando ser líder nível mundial neste segmento.
O grupo abriu a primeira fábrica em Portugal em 1992 em Vila Nova de Cerveira, destinada à produção de volantes. Oito anos depois, o grupo alemão decidiu abrir uma nova unidade fabril em Ponte de Lima para a produção de sacos airbag, acabando por reforçar a operação neste município em 2004 com a abertura de uma segunda unidade direcionada à montagem de módulos airbag.
Apesar de as unidades industriais estarem em Vila Nova de Cerveira e em Ponte de Lima, a sede e o serviço pós-venda da ZF Services Portugal estão situados em Sacavém e em São Domingos de Rana, respetivamente.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Alemães ponderam vender fábricas de Ponte de Lima e Cerveira que empregam 1.600 pessoas
{{ noCommentsLabel }}