Iscte investe mais de 24 milhões de euros em “universidade sem muros”

Iscte – Conhecimento e Inovação vai reunir vários laboratórios e um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias e acolher mais de dois mil investigadores.

O Iscte – Conhecimento e Inovação “é o primeiro edifício em Lisboa reconstruído segundo os princípios de sustentabilidade, estética e inovação da New European Bahaus“, envolvendo um investimento de mais de 24 milhões de euros entre obras de requalificação e aquisição do edificado. Espaço vai reunir vários laboratórios, um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias; ligar a Avenida das Forças Armadas ao centro da Cidade Universitária e acolher mais de dois mil investigadores.

O Iscte – Conhecimento e Inovação resulta da reconstrução do antigo edifício do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMT), que o Iscte adquiriu ao Estado, em 2011, por 9,2 milhões de euros. Já as obras de requalificação tiveram um custo de 15 milhões, avança a instituição de ensino superior ao Eco/Local Online.

Este novo interface do Iscte com o tecido urbano cria condições para o trabalho colaborativo que hoje é tão importante nas universidades, cruzando as áreas das engenharias, tecnologias e arquitetura com as ciências sociais e comportamentais, a economia e a gestão.

Maria de Lurdes Rodrigues

Reitora do Iscte

O autarca de Lisboa, Carlos Moedas, e a ministra da Coesão Territorial e a da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ana Abrunhosa e Elvira Fortunato, respetivamente, vão estar, dia 12 de julho, na sessão que assinala a conclusão das obras de requalificação.

Arranca, assim, esta semana a instalação no novo interface do Instituto Universitário de Lisboa (Iscte) de variados serviços: oito unidades de investigação, três laboratórios associados, igual número de laboratórios associativos, um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias, oito observatórios e mais nove laboratórios.

“Este novo interface do Iscte com o tecido urbano cria condições para o trabalho colaborativo que hoje é tão importante nas universidades, cruzando as áreas das engenharias, tecnologias e arquitetura com as ciências sociais e comportamentais, a economia e a gestão”, frisa a reitora do Iscte, Maria de Lurdes Rodrigues.

“O novo Iscte – Conhecimento e Inovação cumpre todos os requisitos de sustentabilidade, estética e inovação da New European Bahaus, sendo um dos edifícios europeus selecionados pelo programa “European Bahaus Transformation of Places of Learning”, avança a instituição de ensino superior.

Apoiado no princípio da “universidade sem muros”, o Iscte irá abrir o campus à cidade de Lisboa, ligando a Avenida das Forças Armadas ao centro da Cidade Universitária. A instituição valoriza, assim, a interação da academia com o tecido social e económico envolvente.

Financiado pelas verbas europeias do Portugal 2020, o projeto foi desenvolvido por uma equipa coordenada por Bernardo Pizarro Miranda, arquiteto e professor do Iscte, contando com a colaboração de estudantes de arquitetura da universidade.

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