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PS e PSD aceitam modelo de seis debates para as Europeias com quatro partidos

Lusa,

Os dois partidos aceitaram o novo modelo proposto pelas televisões que prevê a realização de seis debates com quatro partidos. Não há frente a frente entre PS e AD.

O PS aceitou o novo modelo proposto pelas televisões que prevê a realização de seis debates com quatro partidos por ser o mais exequível, que garante “uma maior equidade” e que evita “disputas jurídicas e políticas”.

O PS aceitou o novo modelo de debates proposto pela RTP/SIC/TVI, que acredita ser o mais exequível em termos de disponibilidade de datas e o que garante uma maior equidade entre todas as forças políticas, não dando lugar, assim, a disputas jurídicas e políticas que minariam o debate da campanha eleitoral para o Parlamento Europeu“, lê-se num comunicado.

Os socialistas aceitaram a “proposta para a realização de seis debates com quatro intervenientes na RTP/TVI/SIC, a que se juntará um debate na RTP com oito partidos e o mesmo modelo nas rádios.

“O que esteve em causa ao longo deste processo negocial foi sempre a definição de um modelo de debates que garantisse a maior equidade e exequibilidade dos mesmos”, acrescenta ainda.

Para o PS é importante que “a campanha privilegie, de igual modo, os contactos com a população e forças da sociedade civil, não descurando a importância dos debates televisivos”.

“Estes devem, pois, ter um enquadramento razoável, de modo a não prejudicarem as restantes dimensões da campanha”, acrescenta.

Esta quarta-feira a AD afirmou que o PS recusou o frente a frente para as eleições europeias, acusando os socialistas de usar os mesmos argumentos do Chega para “fugir ao debate” com o cabeça de lista da coligação, Sebastião Bugalho.

“A AD (Aliança Democrática) lamenta a recusa definitiva do Partido Socialista em aceitar um frente-a-frente com a AD proposto pela RTP/SIC/TVI, que teria lugar no dia 23 de maio, facto que impediu a concretização da segunda proposta apresentada pelas televisões”, refere um comunicado enviado à Lusa e assinado pelo diretor de campanha da candidatura, Emídio Guerreiro.

A AD informou também que aceitou uma terceira proposta das televisões “que consiste na realização de seis debates com quatro intervenientes, sem frente a frente”.

A segunda proposta de debates para as eleições europeias, enviada no domingo pelas televisões aos partidos, previa três debates com todas as forças com assento parlamentar e um frente-a-frente PS e Aliança Democrática, modelo que gerou críticas de vários partidos e contra o qual o BE tinha ameaçado avançar com uma providência cautelar.

João Cotrim Figueiredo, cabeça de lista da Iniciativa Liberal, avançou também com uma proposta alternativa para a realização de debates a quatro, o que permitira reduzir o número total de debates para 12, ao invés dos 28 frente-a-frente entre os cabeças de lista dos partidos que foram propostos pela RTP, SIC e TVI, mas recusados pelo PS e AD.

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