Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026
Guimarães é a segunda cidade portuguesa a obter o título de Capital Verde Europeia depois de Lisboa em 2020. Já Águeda conquistou o prémio European Green Leaf 2026.
A cidade de Guimarães foi esta quarta-feira eleita Capital Verde Europeia 2026. Concorria ao título juntamente com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo sido reconhecida pelo seu contínuo compromisso com a sustentabilidade ambiental durante uma cerimónia em Valência (Espanha).
Guimarães é a segunda cidade portuguesa a obter o título depois de Lisboa em 2020. O município recebe 600 mil euros para aplicar em projetos e iniciativas de sustentabilidade, no âmbito da estratégia que tem levado a cabo. “Dará continuidade aos projetos de revitalização da cidade, promoção de novas iniciativas com vista à neutralidade climática até 2030 e para a melhoria de condições do território, gestão de resíduos e proteção da biodiversidade”, assinala a autarquia vimaranense, num comunicado.
“O município é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o setor privado, a academia e a administração municipal”, destaca.
A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia.
O júri deste título destacou Guimarães pelo seu “desempenho excecional” em sete parâmetros ambientais: qualidade do ar; ruído; água; biodiversidade, áreas verdes e uso do solo; resíduos e economia circular; alterações climáticas: mitigação; e alterações climáticas: adaptação.
“A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia”, detalha o autarca.
Para este reconhecimento em muito contribuiu o Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030 que incentiva a gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários setores da sociedade: investigação, envolvimento dos cidadãos e educação ambiental. O Laboratório da Paisagem e o programa Pegadas são alguns exemplos de iniciativas.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães felicitou, por isso, toda a comunidade “pelo envolvimento que demonstrou” de modo a que “2026 seja mais um grande momento de celebração coletiva para Guimarães”.
Águeda vence European Green Leaf 2026
Também o município de Águeda se destacou esta quarta-feira em Valência, desta feita com o título European Green Leaf 2026 a par de Vaasa (Finlândia), numa iniciativa da Comissão Europeia que “reconhece as cidades mais verdes, e um exemplo na abordagem e implementação de medidas e políticas sustentáveis”, sublinha a autarquia.
Cada uma das vencedoras vai receber um prémio financeiro de 200 mil euros para ajudar a organizar atividades durante o ano em que detém o título (2026) e desencadear novas transformações.
“É com muito orgulho que recebemos esta distinção que destaca Águeda como uma referência e modelo a seguir em toda a Europa pelas medidas e boas práticas que implementamos na área ambiental”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Águeda. Jorge Almeida destacou ainda o facto de este prémio “reconhecer o compromisso [do município] com o ambiente e com a aplicação de políticas para um desenvolvimento mais sustentável”.
Esta distinção resultou de uma avaliação técnica por especialistas independentes europeus que atestam o trabalho que é desenvolvido pelos municípios na área ambiental.
Esta distinção destaca Águeda como uma referência e modelo a seguir em toda a Europa pelas medidas e boas práticas que implementamos na área ambiental.
O autarca considera que este título “é um incentivo para continuar este percurso de inovação e de vanguarda, contribuindo para um futuro melhor e para a concretização de uma visão sustentável do concelho e do mundo”.
A Comissão Europeia destaca o Plano de Ação Climática de Águeda que tem o “objetivo ambicioso” de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 90% até 2050, além da realização de uma panóplia de projetos que envolvem a comunidade local.
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