Facebook vai passar a disponibilizar “histórico de links”
Quando ativado, as informações do histórico de links podem ser usadas pela Meta para melhorar os anúncios que mostram aos utilizadores, diz a plataforma.
O Facebook vai avançar com a implementação de um “histórico de links”, pelo que será possível consultar o histórico das ligações acedidas através da app (Android e Iphone) do Facebook nos últimos 30 dias, anunciou a rede social. Os links acedidos através do Messenger não são contemplados.
Este histórico de links possibilita que os utilizadores vejam todas as ligações a que acederam no último mês. Por outro lado, torna também possível que a Meta analise e rastreie os interesses dos utilizadores para lá da rede social, dados importantes para o negócio de publicidade da plataforma, tornando-o eventualmente mais relevante para os anunciantes.
“Tenha em mente que quando o histórico de links está ativado, poderemos usar essas informações do histórico de links do nosso browser para melhorar os seus anúncios mostrados aos utilizadores através das tecnologias da Meta”, refere a rede social.
Esta opção de guardar o histórico de links, no entanto, pode ser desativada em qualquer altura pelos utilizadores, adianta ainda o Facebook.
Esta ação surge relativamente pouco tempo depois de a Meta ter enfrentado alguns problemas relacionados com proteção de dados, nomeadamente junto da União Europeia, que multou o grupo tecnológico em 1,2 mil milhões de euros em maio passado.
O atraso do lançamento na Europa do Threads – a mais recente rede social da Meta lançada globalmente em julho – também esteve relacionado com divergências entre a gigante tecnológica e a União Europeia, não tendo esta entidade aprovado o seu lançamento no continente europeu até dezembro passado, por ser obrigatório o utilizador ter uma conta de Instagram para poder criar um perfil no Threads.
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A nova rede, que pretende ser a grande rival do X (antigo Twitter), chega agora a vários países da Europa, com Portugal incluído.
Comportamentos como o da Meta "põem em causa" a sobrevivência dos 'media', que disse serem fundamentais para a qualidade democrática de um país, defende a Associação de Meios de Informação.
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