Meu querido mês de agosto: o que comunicar?
Este período do ano, por força das férias e das pessoas terem mais tempo livre, é um mês de grandes desafios, mas também de interessantes oportunidades de comunicação para as marcas.
Este é o conhecido título musical, lançado em 1992, do não menos famoso Dino Meira, cantor popular português, e que representa o hino não oficial do emigrante português que regressa ao seu país de férias, após um ano de trabalho no exterior. Falando de Comunicação, o agosto deverá ser também um mês de regresso às origens e ao ADN das marcas e empresas, numa viagem de reflexão e redirecionamento de propósitos e comportamentos.
Este período do ano, por força das férias e das pessoas terem mais tempo livre, é um mês de grandes desafios, mas também de interessantes oportunidades de comunicação para as marcas. É comum assistirem-se a mais eventos, ações de ativação e iniciativas disruptivas que aproveitam este contexto sazonal. É uma época, à semelhança do Natal, em que os investimentos para os projetos de comunicação são reforçados, pois as características das ações e a “luta” pela atenção dos consumidores assim o exigem.
Não obstante este momento de maior execução, o agosto deverá ser também aproveitado para analisar, de forma mais aprofundada, o que tem vindo a ser feito e os resultados obtidos. Muitas vezes, observa-se um desviar dos valores e uma erosão da marca que deverá ser bloqueada a todo o momento, de forma a impedir situações mais limite e decisões mais radicais. Para isso, será necessário aceder a fontes complementares de dados e informações e utilizar recursos humanos e materiais específicos para este efeito. Abordagem totalmente distinta da tipologia de análise e relatórios habitualmente desenvolvidos para avaliar os projetos e campanhas de comunicação.
Uma vez que a atividade e a performance das marcas não se podem dissociar da realidade e contexto onde estão inseridas, será fundamental proceder a uma análise descritiva e prescritiva de todas as componentes que possam impactar o negócio. No entanto, e por muito que os modelos e as dinâmicas sejam poderosas, o sucesso depende bastante da capacidade de agregar e de proporcionar a colaboração eficaz de pessoas com diferentes perfis e know-how.
Feito todo este trabalho descrito até aqui, chega o momento de criar ações e projetos que se enquadrem nas necessidades da marca e que possam acrescentar, efetivamente, valor. Nos mais de 20 anos de atividade profissional, sempre fui da opinião de que a qualidade se deve sempre sobrepor à quantidade das iniciativas. E para isto, os principais pressupostos mantêm-se e são os que eu sempre defendi: criatividade, inovação, relevância, flexibilidade, ousadia, eficácia e resiliência. Agora, cabe-lhe a si mudar, se for caso disso, e aproveitar o “Querido mês de agosto”.
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