Não é fácil ser uma marca nos dias de hoje
Ao mesmo tempo que as marcas investem rios de dinheiro em influenciadores, num ambiente artificial, no mundo real os consumidores continuam de forma genuína a glorificar ou a destruir marcas.
Nunca as marcas foram tão bem cuidadas como atualmente. Existe hoje na maior parte das empresas um batalhão de gente a cuidar da saúde e bem-estar de cada marca, mas em boa verdade, apesar de tantos cuidados, não é realmente fácil ser uma marca nos dias de hoje.
Nas maiores empresas, equipas de marketing distribuem esforços: equipas de dados varrem com detalhe a concorrência, analisam tendências e auscultam consumidores, copywriters criam conteúdos, criativos elaboram visuais, gestores desenham estratégias, implementam campanhas e medem os resultados.
Com a proliferação de meios para chegar à mente dos consumidores, a perda de eficácia dos meios tradicionais e as potencialidades que a tecnologia trouxe, as equipas de marketing procuraram novas formas de abordar os consumidores.
É neste âmbito que, nos últimos anos, apareceu a figura dos influenciadores como figuras com exposição publica, normalmente ancorados nas redes sociais, capazes de influenciar positivamente, criar goodwill e motivar a compra de determinados bens e serviços.
A fórmula é de tal forma eficaz a nível mundial, que existe até uma tabela de preços para as marcas contratarem influenciadores. A diversidade é tão grande que existe um menu interminável de influenciadores para todo o tipo de públicos, idades, estilos e que usam diferente plataformas.
Claro que, alguns destes influenciadores são mestres na arte de influenciar, enquanto que outros estão ainda a aperfeiçoar as suas habilidades neste campo. Apesar da estratégia de utilizar influenciadores possa trazer resultados muito positivos para as marcas, trata-se de um campo perigoso pois existem vários riscos.
Se por um lado, temos o crescimento notável do mercado dos influenciadores (que não se esqueça, são pagos pelas marcas para influenciar) por outro lado temos o mercado dos consumidores cada vez mais empoderados e também eles com capacidade de influenciar o destino das marcas. Quer positiva quer negativamente.
Apesar do enorme trabalho do batalhão de pessoas a cuidar da saúde das marcas nas empresas a que se junta o trabalho adicional dos influenciadores, a verdade é que o consumidor é quem tem a palavra final no sucesso ou insucesso de cada empresa, de qualquer indústria.
Nos últimos anos, ao mesmo tempo que as marcas passaram a investir rios de dinheiro em influenciadores, num ambiente artificial, no mundo real os verdadeiros consumidores continuam de forma genuína a glorificar ou a destruir as marcas das suas vidas.
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