Marcelo dramatiza apelo ao voto: “Vão ser anos que não vão ser fáceis”

Marcelo Rebelo de Sousa votou por volta da hora de almoço em Celorico de Basto.EPA/Hugo Delgado

O Presidente da República apelou ao voto nestas eleições, para que a abstenção fique abaixo dos 44,1% das legislativas de 2015, alertando que vêm aí tempos difíceis nos planos político e económico mundiais.

“Vão ser anos que não vão ser fáceis, isso tudo sabemos. Quando há uma guerra comercial, financeira, e até de moedas, uma relação difícil e indefinida entre o Reino Unido e a UE [União Europeia], um novo ciclo da UE, novos líderes europeus, os efeitos da aplicação de tarifas ao comércio europeu para os EUA… tudo isso leva a uma desaceleração da economia mundial e chega a todos os países. E chega também a Portugal, como é natural”, avisou Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter votado em Celorico de Basto.

“O apelo que faço, renovado, é que as pessoas percebam que vão ser quatro anos com estas dificuldades. Quatro anos em que o voto de hoje vai ter uma importância fundamental”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa também reconheceu que esta “foi a pré-campanha mais longa da história democrática portuguesa”. E conclui: “Não me lembro de ter visto um número tão elevado de hipóteses de escolha. As pessoas podem escolher. Não podem dizer que não têm hipótese de escolha.”

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