IL e Chega apontam pouco crescimento com fundos europeus e prazos curtos do Portugal 2030
A IL considera que Portugal cresceu pouco apesar da alta percentagem de execução dos fundos europeus, enquanto o Chega mostrou-se receoso com os prazos de apresentação que impedem análise detalhada.
A Iniciativa Liberal considerou esta quarta-feira que Portugal cresceu pouco apesar da alta percentagem de execução dos fundos europeus, enquanto o Chega mostrou-se receoso com os prazos de apresentação e discussão do próximo quadro plurianual.
Em declarações nos Passos Perdidos da Assembleia da República, no final de uma reunião com o ministro do Planeamento sobre as Linhas Orientadoras do Acordo de Parceria Portugal 2030, o deputado único da IL, João Cotrim de Figueiredo, disse que, apesar da “percentagem alta” de execução dos fundos comunitários “ao longo das últimas décadas, não têm produzido nem crescimento económico, nem evolução da produtividade e da competitividade da economia portuguesa”.
O também presidente do partido disse que “era importante” perceber a razão para essa falta de crescimento.
João Cotrim de Figueiredo também deixou três questões a Nelson de Souza: o que está a ser feito para mobilizar “toda a economia portuguesa, nomeadamente a privada, para apresentar projetos a tempo”; de que maneira é que o Governo vai simplificar os processos de candidatura e aprovação dos projetos; como vai ser assegurada a transparência de todo o processo nas várias etapas.
Já o vice-presidente do Chega Pedro Frazão considerou que os prazos são “muito em cima uns dos outros” e impedem uma análise mais detalhada do Portugal 2030.
“A reunião é hoje, amanhã já vai ser o documento apresentado a Conselho de Ministros, na próxima segunda-feira estará já em consulta pública, portanto, há aqui uma compactação enorme dos prazos que não permite aos partidos políticos digerirem o documento”, elaborou.
O dirigente do Chega apelou ainda que o próximo quadro plurianual seja “um instrumento de prosperidade e de avanço para Portugal, e não o contrário”.
O ministro do Planeamento e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, tem estado a apresentar as Linhas Orientadoras do Acordo de Parceria Portugal 2030, o novo quadro financeiro plurianual da União Europeia, que vai substituir o Portugal 2020.
Na segunda-feira o Governo recebeu no parlamento BE, PSD, PCP, CDS-PP, PAN, PEV e PS.
As reuniões de hoje decorreram com os partidos Chega e Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que não prestou declarações no final da reunião.
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