Parque Aquático de Amarante fatura quatro milhões no pós-pandemia
Depois de estar fechado dois anos por causa da pandemia, o "maior parque de montanha da Península Ibérica" registou 215 mil visitantes em 2022 e está a apostar na poupança de água e de energia.
O Parque Aquático de Amarante, detido pelo grupo francês Looping desde 2018, fechou o ano passado com uma faturação de quatro milhões de euros, quase duplicando desta forma o valor que tinha obtido em 2019, no ano anterior ao surgimento da pandemia que obrigou a encerrar ao público.
Para o volume de vendas registado em 2022, que compara com os 2,3 milhões de euros em 2019, contribuiu o investimento de mais de 1,5 milhões de euros que foi feito pelo grupo francês em novas atrações e outros equipamentos — e que foi concretizado durante os dois anos marcados pela pandemia, em que o parque aquático esteve encerrado ao público.
O diretor-geral do Tâmega Parque, Hélder Silva, destaca ao Eco/Local Online que o parque atingiu a “marca histórica” dos 215 mil visitantes, com uma maior afluência de portugueses, espanhóis, franceses, suíços, britânicos e holandeses. “Só no ano transato, em apenas quatro meses, foram mais de 215 mil os que passaram pelo parque aquático. Dos quais 45% visitaram o espaço pela primeira vez, o que representa um acréscimo significativo de novos visitantes em relação à média de outros anos, fixada nos 30%”, calcula.
Uma das novidades deste ano é a apresentação da mascote oficial, a arara “Tupi”, além de disponibilizar mais espaços verdes. O empreendimento disponibiliza sete piscinas e 12 tipos de escorrega, além de um alojamento local (“Aldeia do Tâmega”) que em 2022 aumentou em cerca de 50% o número de hóspedes.
Sem querer adiantar valores, o diretor-geral do parque assegura que já existe um plano de investimento para os próximos anos e que contempla a expansão do espaço com a construção de mais escorregas, espaços verdes e restauração. O parque aquático no distrito do Porto foi comprado em 2018 à Mota-Engil pelo grupo Looping, que soma atualmente 18 parques espalhados pela Europa.
A gestão do uso de água e de energia estão agora no topo das preocupações. “Fizemos um forte investimento na área da sustentabilidade, por exemplo em equipamentos de controlo da qualidade e desperdício de água, permitindo poupanças significativas de consumos”, avança ao Eco/Local Online o diretor-geral do Tâmega Parque, Hélder Silva.
Entre as medidas implementadas na área da sustentabilidade, naquele que é considerado o “maior parque de montanha da Península Ibérica”, consta a instalação de equipamentos de controlo da qualidade e desperdício de água, para maior poupança de consumos.
“Nos últimos anos foram efetuados investimentos que permitem uma melhor gestão, como a construção de uma Estação de Tratamentos de Águas, mais doseadoras dos filtros de água, temporizadores de consumos, progressiva substituição da relva natural por relva artificial e melhoria das saídas escorregas para evitar desperdícios”, descreve o diretor-geral do Tâmega Parque.
Nos últimos anos foram efetuados investimentos que permitem uma melhor gestão, como a construção de uma Estação de Tratamentos de Águas, mais doseadoras dos filtros de água, temporizadores de consumos, progressiva substituição da relva natural por relva artificial e melhoria das saídas escorregas para evitar desperdícios.
Um trabalho de triagem e separação de resíduos para a reciclagem, a gestão mais eficiente de energia e a sensibilização dos clientes para os efeitos da pegada ambiental foram outras medidas implementadas no parque aquático nortenho, que funciona de 31 de maio a 17 de setembro.
“Fizemos um forte investimento na sustentabilidade, porque esta é uma área que merece, cada vez mais, a nossa atenção. O nosso plano está assente em três pilares: responsabilidade social, ambiental e económica”, conclui o responsável.
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