Empresa do Cartaxo “galopa” negócio de três milhões com transporte de cavalos e food trucks
Verso Move vai investir 1,5 milhões de euros numa fábrica para melhorar a qualidade da produção. Tem capacidade para produzir anualmente 150 veículos de transporte de cavalo e 100 food trucks.
A Verso Move, que desenvolve soluções para o transporte de cavalos e de food trucks, vai construir uma unidade fabril no ValleyPark, localizado no Cartaxo, num investimento de 1,5 milhões de euros que deverá estar concluído em abril do próximo ano. A empresa emprega 23 pessoas, fatura três milhões de euros e exporta grande parte da produção.
“A Verso Move, através da sua participada Atlantic Masters, vai construir uma fábrica com cinco mil metros quadrados. O objetivo passa por melhorar o sistema produtivo. Não queremos aumentar a produção, mas sim melhorar a qualidade de produção”, conta ao ECO/Local Online, Luís Rato, diretor geral da Verso Move.
A empresa tem capacidade para produzir anualmente 150 veículos de transporte de cavalo e 100 veículos de food trucks, com os primeiros a representarem 60% do volume de negócios da empresa do Cartaxo. Luís Rato, diretor geral da Verso Move, reclama que esta é “a única fábrica em Portugal a produzir veículos de transporte de cavalos”.
Um veículo de transporte de cavalos pode custar, em média, entre 60 a 75 mil euros, enquanto os food trucks têm um preço médio de 25 mil euros. Entre os clientes dos food trucks está o Sporting Clube de Portugal, o Grupo Capricciosa, o Grupo Costa Terra, a Jerónimo Martins e o Grupo Pestana, entre outros.
A Food Trucks Factory é uma marca criada pela Street Move e assume-se como pioneira no mercado europeu no conceito de negócio de rua em veículos Piaggio Ape. A empresa produz e transforma viaturas que vão desde veículos vintage a stands ou bicicletas.
A Verso Move, que conta com nove anos de existência, exporta 85% da produção de veículos de transporte de cavalo para toda a Europa, essencialmente para a Bélgica, Espanha e Holanda.No caso dos food trucks, vende fora 50% da produção principalmente Espanha, França e Bélgica.
Antes de embarcar nesta aventura, Luís Rato estava ligado ao desporto, sendo proprietário de um ginásio em Santarém, de onde é natural. Em 2003 ganhou o prémio de jovem empresário do distrito do Santarém. Aos 39 anos decidiu mudar completamente o rumo e começar do zero com a Verso Move. Atualmente, a empresa é detida em partes iguais por Sérgio Aleixo e Pedro Escudeiro.
Luís Rato orgulha-se de ter criado o movimento Street Food e fundou a Associação de Street Food Portugal com o conhecido chef de cozinha Chakal — e é ainda coautor do livro Street Food & Food Trucks.
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