Caminha espera 37 mil visitantes no festival de cerveja artesanal

Artbeerfest dá a provar 400 estilos de cerveja até domingo. São esperados 37 mil visitantes neste festival que injetou 5,6 milhões de euros na economia de Caminha na edição do ano passado.

Artbeerfest Caminha 2024Câmara Municipal de Caminha 12 julho, 2024

São esperados 37 mil aficionados da cerveja artesanal no Artbeerfest, em Caminha, que arrancou na quinta-feira e acontece até domingo. Mais 2.000 do que na edição de 2023, que gerou um retorno económico na ordem dos 5,6 milhões de euros. “Ainda não temos estimativa do impacto económico para este ano”, mas a julgar pela “taxa de ocupação no alojamento local que esgotada, será um bom ano“, diz ao ECO/Local Online o diretor do evento, Otávio Costa.

Por estes dias, os caminhos vão dar ao centro histórico medieval de Caminha para este certame que colocou a vila na rota mundial dos maiores cervejeiros. E que arrecadou o título de “Melhor Festival Não Musical” da Península Ibérica, no âmbito dos “Iberian Festival Awards”. A organização pretende, na próxima década, consolidar a marca ArtBeerFest Caminha no “imaginário dos melhores festivais de cerveja do mundo”.

Nesta 11.ª edição há 400 estilos de cerveja, receitas de 29 cervejeiras portuguesas e 21 estrangeiras, para todos os gostos. Uma panóplia de bebidas provenientes de países tão diversos como Suécia — o país convidado –, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Noruega, Dinamarca, Letónia, Finlândia, Islândia, Eslováquia, Hungria e Chéquia.

As cervejas custam entre 2,5 euros e 4,5 euros. Além de dar a conhecer uma variedade de cervejas artesanais mundiais, a organização também está apostada na sustentabilidade ambiental do festival. Implementou, por isso, um “modelo de boas práticas de utilização, sustentabilidade ambiental e tratamento de resíduos em todo o perímetro da zona histórica” onde acontece o evento.

De acordo com um estudo a Universidade de Trás Os Montes e Alto Douro (UTAD) e do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), a edição de 2023 teve um impacto económico na cidade de 5,6 milhões de euros, com as despesas feitas pelos turistas a terem um maior peso nas contas (4,2 milhões de euros).

Já na altura da apresentação deste estudo, Octávio Costa sublinhou “o crescimento e impacto económico na região, ao longo de uma década” — o festival nasceu em 2013 –, e do valor acrescido do turismo de cerveja artesanal.

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