Cultura

Setembro foi segundo pior mês do ano para cinemas portugueses em espectadores

Lusa,

Em setembro foram registadas 657.511 entradas nas salas de cinema, numa quebra de 30,7% face ao mesmo mês do ano passado. A receita ficou pouco acima dos quatro milhões de euros, tendo caído 27,7%.

Setembro foi o segundo pior mês do ano para os cinemas portugueses, a seguir a abril, em números de espectadores, e o terceiro em receitas, de acordo com dados divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No último mês do verão de 2024 foram registadas 657.511 entradas nas salas de cinema, o que representou uma quebra de 30,7% face ao mesmo mês do ano passado, enquanto a receita ficou pouco acima dos quatro milhões de euros, tendo caído 27,7% em relação a setembro de 2023 e ficando atrás só de abril e maio deste ano como piores meses de 2024.

No acumulado do ano, houve 8.749.269 espectadores, uma redução de 8,9% em comparação com os primeiros nove meses de 2023, e as receitas caíram 5,5% para 54,1 milhões de euros.

O filme mais visto nos cinemas em setembro foi a sequela de “Beetlejuice”, por Tim Burton, com pouco menos de 100 mil espectadores, havendo um filme português no ‘top 5’ do mês: “Balas & Bolinhos: Só mais uma coisa”, de Luís Ismael, com 60 mil espectadores, sendo o filme nacional mais visto em 2024, com um total de 230 mil entradas.

No geral de filmes mais vistos do ano, “Divertida-mente 2”, de Kelsey Mann, totaliza 1,3 milhões de espectadores, tendo por isso passado a ser o filme mais visto nos cinemas portugueses nos últimos 20 anos, desde que há registos de bilheteira pelo ICA.

Na lista do ano segue-se “Deadpool&Wolverine”, de Shawn Levy, com 602 mil espectadores e o quarto filme da série “Gru”, de Chris Renaud e Patrick Delage, acima dos 500 mil.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.