ECO magazine

O mundo e a economia, a edição “Outlook 2025” do ECO magazine nas bancas

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O ECO também é uma edição mensal, premium, em papel, com a assinatura “A ECOnomia nas suas mãos” e o mesmo compromisso com os leitores. A edição especial "Outlook 2025" chegou às bancas.

O ministro da Economia está convicto da capacidade de crescimento da economia nacional e considera que não existem razões para reavaliar as previsões de 2,1% para 2025. Pedro Reis mostra-se confiante que Portugal “está com a narrativa certa para a captação de investimento”, um desígnio fundamental para o país, já que atrair mais capital é “o que pode mexer o ponteiro da economia”, defende o governante na grande entrevista desta edição especial “Outlook 2025” do ECO magazine.

Pedro Reis acredita que Portugal é atrativo para o investidor estrangeiro, até ao nível da captação de talento. Há um “feel good factor” que ajuda as empresas que se fixem no país a atrair talento, pois “conseguem convencer os seus talentos novos a vir viver para Portugal, porque as pessoas gostam”.

“O talento jovem é muito mais independente, as pessoas saltam muito mais de empresas. E as próprias empresas sabem que, para agarrar, têm de oferecer um pacote de qualidade de vida que vai muito para além da empresa. Isso também é um fator a favor de Portugal. Não subestimo o soft power da economia portuguesa neste momento”, diz.

Pedro Reis espera ter todos os organismos sob a sua tutela operacionais e a apoiar as empresas. No Banco de Fomento falta “fazer em cima do que já existe”. E continua a justificar-se um Banco de Fomento? “Se funcionar”.

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Numa edição especial “Outlook 2025” fomos ouvir os especialistas para antever os movimentos dos mercados financeiros e da economia mundial, num momento em que há uma mudança de Administração na maior economia mundial, os Estados Unidos, e os conflitos na Europa e no Médio Oriente não dão sinais de apaziguamento. O resultado pode ser lido no Capital: “O ano em que (quase) todos os caminhos vão dar à geopolítica.”

Na opinião, ouvimos Pedro Nuno Santos (PS), Ana Figueiredo (Altice Portugal) e Óscar Afonso (Faculdade de Economia da Universidade do Porto) sobre os desafios que antecipam para a economia e para o país no novo ano.

Nesta edição especial do ECO magazine fomos a Ílhavo e conhecer os planos da Vista Alegre depois da entrada de Cristiano Ronaldo no capital da empresa. A reportagem pode ser lida (e vista) no Chão de Fábrica: “Vista Alegre e CR7 fazem tabela para chegar ao Médio Oriente”.

“Onde investir em 2025?” foi o assunto em análise em Portefólio Perfeito e em Saber Fazer fomos ouvir o ecossistema de empreendedorismo sobre os desafios que antecipam que vão marcar o novo ano: “Talento, burocracia, capital. A ‘trindade’ dos desafios do ecossistema”.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO.

“2025, um ano para (voltar a) mudar a lei do trabalho?” é o tema desta edição do Trabalho by ECO; enquanto no Local Online ouvimos os autarcas sobre “O ano de todos os desafios”.

“O que esperar do setor segurador em 2025” é a análise proposta no ECO Seguros; e na Advocatus falamos com responsáveis de sociedades de advogados sobre o “Novo ano, novos desafios para a Justiça”.

Em Capital Verde ouvimos os especialistas, associações setoriais e Governo e o resultado pode ser lido em “Plano de Energia e Clima, reporte e Trump. Os vértices do triângulo ESG”.

“10.000.000.000. O número mágico” é o tema em Fundos Europeus e “IA, hiperpersonalização e o plano para os media. O que esperam os setores da comunicação e marketing para 2025” o assunto sob análise no +M.

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A edição especial “Outlook 2025” assinala igualmente o regresso ao papel da marca Fora de Série.

O melhor lado da vida vai estar sempre em destaque por aqui, nunca faltando as melhores sugestões de viagens, gastronomia e vinhos, relógios e joias, carros, gadgets, arte e arquitetura, beleza, moda, decoração, não esquecendo as grandes entrevistas aos personagens do setor. O mundo mudou, mas a Fora de Série não: evoluiu. Voltamos a ser uma inspiradora montra de estilo de vida pronta a vender sonhos”, promete Rita Ibérico Nogueira, a diretora executiva da nova marca do universo ECO.

Um editorial de moda com a coleção Dior Cruise 2025, assinada por Maria Grazia Chiuri, uma viagem no tempo com relógios lunares e uma outra aos lugares secretos de Paris na companhia de Mathilde Favier, diretora de relações públicas da Dior Couture e autora do livro “Living Beautifully in Paris”, são algumas das propostas que vão fazer sonhar os leitores. Temos ainda propostas de carros de sonho, lugares de evasão e lazer a não perder e uma análise ao negócio do mercado de luxo.

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Editorial

2025, o ano de todos os protecionismos?

O que vai ser o ano de 2025? Há uma garantia, daquelas que se escrevem a cada início de ano desde o início do século: A incerteza é certa, a dúvida sobre o que vem a seguir, e sobretudo as escolhas a tomar. Mas o ano que agora vai começar tem tons próprios, daqueles que evidenciam mudanças de ciclo: Protecionismo (e é possível arriscar que poderá ser a palavra do ano).

Portugal é, diga-se, um mar calmo, até de estabilidade política e económica num mundo instável. Depois da aprovação da proposta de orçamento para 2025 — e com o calendário das presidenciais a apontar eleições para janeiro de 2026 —, teremos Governo em funções e um risco limitado de crise. A economia portuguesa, essa, vai crescer em torno dos 2%, puxada pelo investimento público, porque o PRR finalmente chega ao terreno, e privado. Em comparação com as perspetivas para a Zona Euro, abaixo de 1%, parecemos um oásis

Portugal até pode ser um oásis, não é uma ilha. A ilha portuguesa é a Europa e especialmente a Zona Euro. E isso é outra história. A Alemanha está com uma economia estagnada e vai para eleições, a França está com um défice público de 6%, uma dívida pública de 120% e sem Governo (quando estiver a ler este Editorial, já haverá Governo em funções, mas a sua autoridade política estará por provar).

Sim, há uma nova Comissão Europeia e um novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, e um guião a partir do Relatório Draghi, mas os governos nacionais têm outra agenda, por exemplo na transição energética, para evitar novos focos de contestação política, económica e social interna. É que há mais ‘agricultores franceses’ por essa Europa fora. E há uma guerra na Ucrânia que parecemos todos ter incorporado, indecentemente, porque está em causa a liberdade e a democracia liberal como a conhecemos, dos ucranianos e dos europeus.

A este quadro, incerto, junta-se Donald Trump no dia 20 de janeiro. Mais do que procurar entender o que levou os americanos a votarem na figura, importa saber o que vão fazer os europeus, os líderes europeus, relativamente a uma nova política económica e comercial dos EUA. É aqui que o protecionismo aparece.

Donald Trump anunciou aumentos de tarifas para a importação de produtos chineses, mas também dos seus vizinhos da América do Norte e da União Europeia. A retaliação dos chineses vai ser inevitável, a europeia tem de ser mais fina, desde logo porque os países da União Europeia precisam mais do mercado americano do que o contrário (e do chinês também).

Uma guerra comercial não interessa a ninguém no longo prazo, mas a ‘desglobalização’ parece inultrapassável, o protecionismo veio para ficar, o comercial, mas também o de pessoas. Um paradoxo que vai custar caro. 2025? Que passe depressa e o melhor possível.

António Costa

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