Braga abre portas da Cidade Portuguesa da Cultura. Investimento soma 12,5 milhões
Com o título de Capital Portuguesa da Cultura durante 2025, Braga mostra-se uma cidade competitiva capaz de atrair talento e investimento, e fixar população.
Depois de Aveiro, é a vez de Braga abrir, este sábado, as portas da Capital Portuguesa da Cultura, com uma programação que envolve um investimento de 12,5 milhões de euros. E que, antecipa o presidente da câmara, deverá gerar um retorno económico “muito relevante”, tendo em conta que “a cultura tem sido um grande fator de competitividade, e de atração de pessoas e investimentos para o concelho”.
A cidade prepara-se, assim, para ostentar o título durante este ano de 2025 e colher os frutos por ainda mais tempo, a julgar pelo programa cultural e avultado investimento na intervenção em equipamentos culturais. Mas já lá vamos.
Para Ricardo Rio, “a Capital Portuguesa da Cultura vai ser um acréscimo face àquilo que já é uma dinâmica importante em termos culturais que a cidade tem”. Aliás, sustenta, “aquilo que foi a evolução recente dos números do turismo, do número dos volumes de negócios, da restauração, da hotelaria, do comércio, que também já refletem uma aposta consistente na dinamização cultural”.
Se Braga não tivesse a dinâmica cultural que tem, seguramente não seria o concelho que mais cresceu em população no país nos últimos 12 anos.
Ricardo Rio não tem dúvidas de que a dinâmica cultural da cidade tem sido um trunfo para atrair cada vez mais população, talento e investimento, contribuindo para o crescimento económico e demográfico do concelho que já contabiliza 200.00 mil habitantes. “Se Braga não tivesse a dinâmica cultural que tem, seguramente não seria o concelho que mais cresceu em população no país nos últimos 12 anos”, assinala o edil.
Além da programação cultural e do contributo de um conjunto de agentes culturais, o município acena com outro atrativo à população e visitantes: uma mão cheia de equipamentos que estão a ser ou foram reabilitados recentemente, num investimento de milhares de euros, que contribui igualmente para este salto cultural.
O autarca bracarense, que está a cumprir o último mandato, reclama obra feita nesse sentido. “Neste momento temos em curso a musealização das ruínas arqueológicas da Ínsula das Carvalheiras, onde vai ser criado um centro interpretativo e um espaço de lazer que representa um investimento de mais de três milhões de euros”, detalha em declarações ao ECO/Local Online.
Entre a lista das intervenções em equipamentos culturais, o edil elenca ainda a recente obra do arquivo municipal e a reabilitação do Convento de São Francisco de Real, orçados em dois milhões de euros, cada um, além da transformação do antigo Cinema S. Geraldo num Media Arts Center, com um custo de oito milhões de euros.
Durante este ano, a cidade minhota vai estar, assim, sob os holofotes do mapa cultural com um programa repleto de exposições, teatro ou concertos, atraindo milhares de pessoas.
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