“Esta greve também é para jornalistas”, dizem ex-presidentes do Sindicato
Luís Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas, diz estar convicto de que a adesão à greve "será forte".
Cesário Borga, José Pedro Castanheira, Joaquim Letria, António Matos, Diana Andringa, Alfredo Maia e Sofia Branco, ex-presidentes do Sindicato dos Jornalistas (SJ), lembram numa mensagem conjunta que “o jornalismo é feito por pessoas que trabalham, como as outras, na maioria com baixos salários e contratos precários, que na mesma medida serão afetadas pela danosa e incompreensível revisão das leis laborais proposta pelo atual Governo“.
Assim, “ainda que tenham deveres próprios, desde logo o de informar, os jornalistas não estão limitados nos seus direitos enquanto trabalhadores, o que inclui o direito à greve“.
Os sete ex-presidentes do sindicato que representa os jornalistas juntam-se assim ao apelo da atual direção, e dizem que aderir à greve de dia 11 é “ficar do lado certo da história“.
“Apelamos a quem exerce a profissão de jornalista para que se junte a esta luta, essencial para impedir o impacto desastroso da proposta de revisão laboral nas vidas dos trabalhadores e de toda a comunidade”, concluem na mensagem conjunta.
Entretanto, o Sindicato dos Jornalistas marcou concentrações para Coimbra (Praça 8 de Maio, a partir das 11h), para Lisboa (no Rossio, a partir das 14h30) e para o Porto (nos Aliados, a partir das 15h).
Contactado pelo +M, Luís Simões, presidente do SJ, diz estar convicto de que “a adesão será forte”. Embora não tendo forma de saber o número de jornalistas que vão aderir à greve, o responsável pela estrutura sindical, que nas últimas semanas percorreu algumas redações, diz acreditar que há uma “mobilização significativa“.
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