O QE das super marcas

  • Rosália Amorim
  • 31 Março 2025

A marca é hoje um indicador vital de relevância para o sucesso das empresas. A criação da notoriedade junto dos clientes é um trabalho sem fim. A coerência e consistência é outra tarefa infindável.

As marcas podem empoderar-se umas às outras. As melhores seguem juntas no caminho de conquista do mercado, mesmo quando são concorrentes. Como? Por exemplo, através de distinções que são reconhecidas pelos clientes, como a Superbrands, entre outras.

Esta iniciativa distingue as melhores marcas e a forma como se diferenciam pelo posicionamento, criatividade, qualidade, exigência e rigor. Uma Superbrand, como volta a ser a EY Portugal este ano e pela segunda vez consecutiva, é aquela que influencia positivamente uma comunidade e que é reconhecida pelos seus clientes e parceiros como única, distintiva e uma aliada nos negócios.

Num mundo cada vez mais competitivo e imprevisível, a diferenciação é um dos elementos mais relevantes para as organizações. As marcas de excelência destacam-se também por serem empreendedoras, por apostarem em marketing criativo e por apresentarem uma qualidade acima da média.

Uma super marca é, por isso, muito mais do que um produto ou um serviço prestado, conseguindo afirmar-se como uma love brand na mente dos consumidores. É aquela que oferece ao mercado vantagens e competências, quer reais quer emocionais, face aos outros agentes no mercado. É a que, de forma consciente ou inconsciente, os consumidores /clientes procuram, escolhem, reconhecem e compram sucessivamente. Para tal é preciso também ser digna de confiança.

A notoriedade e a presença em media contribui para alcançar esse troféu. Para isso, são necessários investimentos, quer de tempo quer financeiros, revelando a oferta que a firma que representa tem para os seus clientes e parceiros, mas também o seu legado e boas práticas, consistentes e transparentes, em termos de marketing e comunicação.

A marca é hoje um indicador vital de relevância para o sucesso das empresas. Através dela podemos transmitir a visão, a estratégia do negócio e os valores da firma e ter impacto nos clientes através de experiências, perceções e emoções.

A construção de uma Marca, com M maiúsculo, exige tempo e muita dedicação. Não se faz num só dia, nem num só mês ou num só ano. A criação da notoriedade junto dos clientes é um trabalho sem fim. A coerência e consistência é outra tarefa infindável. E a capacidade de comunicar tudo isso ao cliente exige um megafone ligado à corrente todos os dias. Só dessa forma, a mente do consumidor/cliente vai criar memorização e reconhecimento da mesma.

Mais do que responder às necessidades é preciso corresponder às aspirações de um mercado que é cada vez mais exigente e valoriza o QE (Quociente Emocional) das marcas.

  • Rosália Amorim
  • brand, marketing & communication director do portuguese cluster da EY

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