The Guardian vai lançar uma nova edição europeia digital
Esta nova edição é a quinta a ser lançada, após as do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Internacionais, e a primeira desde 2015.
O The Guardian anunciou que vai lançar uma edição europeia, em formato digital, sendo que, para tal, criou diversas novas posições editoriais. A nova edição será lançada este outono.
A edição europeia pretende alcançar os leitores digitais que o jornal britânico tem na Europa e em outros locais, de forma a dar a conhecer a visão do The Guardian em relação à Europa e ao mundo, refere o jornal.
Para isso, o jornal já anunciou dez novos cargos, tendo por base a sua rede de correspondentes europeus, à qual foi acrescentada um correspondente para a Escandinávia, vários novos editores, um correspondente em assuntos comunitários, jornalistas especializados em ambiente, cultura e desporto, e ainda colunistas.
Lizzy Davies será a diretora de notícias europeias e à sua equipa junta-se Harry Borg, Alessia Manzoni e Lucy Campbell como editores. Kirsty McEwen será a vice-editora do digital.
A vaga de correspondente na Escandinávia é ocupada por Miranda Bryant, a de assuntos comunitário por Ashifa Kassam e a de ambiente por Ajit Niranjan. Philip Oltermann será o editor de cultura para a Europa e Nick Ames será o correspondente responsável pelo desporto europeu.
“Apoiando-se neste investimento editorial, a nova edição europeia do Guardian vai contar histórias atrativas e destacar temas em desenvolvimento de todo o continente, trazendo a Europa para o mundo e o mundo para a Europa para os leitores do Guardian“, explica o jornal que tem sede em Londres.
Katharine Viner, editora executiva da Guardian News & Media, citada pelo próprio jornal, refere que este “sempre esteve profundamente comprometido em noticiar sobre a Europa” e que os leitores europeus chegam ao jornal de forma a terem “uma perspetiva que não conseguem encontrar noutro lugar ou para acompanharem a cobertura de temas-chave importantes para si, como como a crise climática, tecnologia, migração ou os eventos na Ucrânia”.
Segundo Viner, o jornal está hoje a “redobrar” o seu compromisso com a Europa, ao expandir ainda mais a sua cobertura com novos jornalistas e ao anunciar uma nova edição digital dedicada aos leitores europeus, que visa possibilitar uma visão clarificada sobre a Europa para leitores de todo o mundo.
Já Anna Bateson, diretora executiva da Guardian News & Media, afirma que, na Europa, o Guardian “tem uma base de leitores profundamente envolvidos e receitas em rápido crescimento“, pelo que o jornal acredita que “há uma oportunidade significativa de crescer ainda mais internacionalmente“.
“Temos planos ambiciosos para desenvolver o nosso público europeu em crescimento, para o servir melhor e persuadir tanto os leitores como os anunciantes a apoiar o jornalismo de classe mundial do Guardian”, acrescenta.
Os leitores europeus estão entre os públicos mais envolvidos do jornal fora do Reino Unido, sendo que, nos últimos anos, a média mensal de visualizações de página por navegador único quase duplicou para 25 milhões (mais 41% do que em 2016) e o tráfego aumentou “significativamente” para mais de 250 milhões de visualizações de página na Europa, num crescimento de 129% em relação a 2016, segundo dados avançados pelo título.
O europeu é mesmo o terceiro maior público do jornal, a seguir ao do Reino Unido e Estados Unidos, refere o Guardian, adiantando que ao longo dos próximos meses serão revelados mais detalhes sobre a sua edição europeia.
Esta nova edição é a quinta a ser lançada, após as do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Internacionais, e a primeira desde 2015.
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