Escola 42 Porto muda-se para edifício da Meo com capacidade para 600 alunos
Escola 42 Porto muda-se para edifício histórico da Meo, no centro da Invicta, com capacidade para 600 alunos.
É na Central da Picaria, um edifício histórico da Meo na Baixa do Porto, que os mais de 300 alunos da escola de programação 42 têm agora um novo campus para aprenderem de forma gratuita, sem salas de aulas, horários ou professores. Este novo espaço, cedido pela operadora, parceira da escola 42 Portugal, é inaugurado esta quinta-feira e tem capacidade para acolher 600 estudantes.
Desde a abertura de portas em junho de 2022, no antigo Palácio dos Correios — cedido pela empresa Critical Techworks –, a escola 42 já recebeu mais de 13.000 candidaturas e deverá atingir os 400 alunos já em abril deste ano com o arranque de um novo curso. Considerada “uma das melhores e mais inovadoras do mundo na área da programação e com 46 campus espalhados pelo mundo”, esta escola, que começou em Paris, muda-se agora para a Rua da Picaria.
A abertura oficial deste novo campus, esta quinta-feira, representa um marco pelo contributo que pode dar para a dinamização tecnológica e criação de talento na Invicta. “Vamos continuar a crescer e a disponibilizar ao mercado de trabalho o talento e as competências que são cada vez mais solicitadas pelos empregadores”, assinala o presidente executivo da 42 Portugal.
Já por altura da instalação inicial em 2022, no Porto, Pedro Santa Clara disse ao ECO/Local Online esperar que a escola tivesse “um impacto significativo na região ao contribuir com mais talentos e ao gerar mais empregos e riqueza”.
Quase dois anos depois, o responsável crê que este “novo espaço vai permitir à 42 aumentar consideravelmente a sua presença na cidade do Porto e no Norte do país, e responder à procura crescente que o curso tem sido alvo por parte de portugueses e estrangeiros, com diferentes backgrounds pessoais, académicos e profissionais, que procuram nesta escola e na programação um novo rumo para as sua vidas”. A média etária dos estudantes ronda os 26 anos.
Desde que abriu portas em Portugal, em julho de 2020, a 42 já soma nove kick-offs, mais de 1.250 alunos, mais de 47 mil candidatos registados, 14 piscines em Lisboa e nove no Porto.
Este novo espaço permite à 42 aumentar consideravelmente a sua presença na cidade do Porto e no Norte do país, e responder à procura crescente que o curso tem sido alvo por parte de portugueses e estrangeiros, com diferentes backgrounds pessoais, académicos e profissionais, que procuram nesta escola e na programação um novo rumo para as suas vidas.
Já Madalena Albuquerque, chief human resources officer da Altice Portugal, considera, por sua vez, que “este é um projeto perfeitamente enquadrado no compromisso assumido pela Meo perante a sociedade civil, em particular, na sua contribuição para o acesso universal ao conhecimento e no apoio à educação em Portugal“. Por isso mesmo, sublinha, “a transformação de um edifício que representa uma importante parte da história da Meo, como é a Central da Picaria, numa iniciativa tão nobre e com um impacto desta relevância para o grande Porto, enche-nos de orgulho”.
O ensino assenta num modelo de aprendizagem “oposto ao tradicional, em que não há professores, aulas nem horários e os alunos aprendem através de uma plataforma digital”, descreve Pedro Santa Clara. Os estudantes acabam por aprender uns com os outros em vez da tradicional relação professor-aluno; obtêm pontos e sobem de nível como se de um jogo se tratasse.
No final dos três anos de curso, os estudantes terão desenvolvido competências em tecnologia e estarão aptos a entrar no mercado de trabalho. Muitos deles são logo absorvidos.
Para pôr em prática este inovador modelo de aprendizagem é preciso um investimento anual de um milhão de euros. A 42 Porto tem como parceiros fundadores a Critical Techworks e a SaltPay, e conta ainda com os seguintes mecenas: Câmara Municipal do Porto, Meo, Amorim, BA Glass, OTIIMA, Sodecia, Sogrape, Sonae, Prozis, Vicaima e João Nuno Macedo Silva.
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