Marcas da RTP vão ter nova imagem. Projeto foi ganho pela Ivity e vale 70 mil euros
A RTP abriu uma consulta pública para a contração de um estudo e proposta gráfica para a nova imagem das marcas RTP. O projeto foi ganho pela agência de Carlos Coelho.
Os canais da RTP vão ter uma nova imagem. A assinatura será da IvityBrandCorp, agência escolhida em consulta pública para apresentar o estudo e proposta gráfica das marcas do operador público. O valor do contrato é de 70 mil euros.
A consulta para fornecimento de serviços para realização de estudo e proposta gráfica e conceptual para nova imagem das marcas RTP foi aberto em outubro, tendo sido escolhida em novembro a agência fundada por Carlos Coelho. Publicado no Portal Base em janeiro, o contrato prevê que o serviço seja prestado no prazo de três meses.
Por definir estará ainda se a mudança de imagens será gradual ou simultânea para os vários canais, e se se tratará de uma evolução da atual identidade ou uma alteração mais substancial, apurou o +M.
O último rebranding dos canais da RTP é já de 2016 e foi conduzido pela AC Brand Design, com consultoria de Pedro Bidarra. Na altura, o projeto começou pela RTP3, estendendo-se depois aos restantes canais do operador público.
A proposta foi apresentada no dia 9 de janeiro e, como avançou o +M/ECO, o anteprojeto do contrato de concessão autoriza a administração da RTP a lançar e encerrar canais. Com foco no digital, as obrigações surgem por tipologia de programas e não por canais, com a obrigatoriedade de um deles ser produzido e emitido a partir do Porto.
Com o fim progressivo da publicidade na RTP1 chumbado no Parlamento, o documento recomenda que o canal não deve ser, tendencialmente, financiada por publicidade televisiva comercial, “em benefício dos seus públicos, libertando a grelha para o foco exclusivo na prestação do serviço público que lhe cumpre”.
“Pretende-se reforçar o papel da RTP, enquanto plataforma global e abrangente, chegando a todos os públicos, com impacto relevante na nossa sociedade. Os atuais desafios que a comunicação social enfrenta tornam ainda mais premente a afirmação de um serviço público de media de qualidade e com capacidade para se afirmar como uma referência de rigor e de credibilidade”, conclui o nota introdutória à proposta.
O atual contrato de serviço público de rádio e televisão está em vigor desde março de 2015, nunca tendo sido revisto. Celebrado por um período de 16 anos, estava previsto que fosse revisto de quatro em quatro anos, o que não veio a acontecer.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.