Carlos Moedas distribui pelouros em Lisboa e confirma Gonçalo Reis para a vice-presidência da Câmara
Pelouro das Finanças continua com o vice-presidente da autarquia, tal como no primeiro mandato de Moedas. Na distribuição de competências, CDS e IL ficam com quatro vereadores com pelouros.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, designou o vereador Gonçalo Reis como vice-presidente da Câmara, confirmando a notícia avançada pelo ECO/Local Online no dia da tomada de posse, a 11 de novembro, atribuindo-lhe a pasta das Finanças, no âmbito da distribuição de pelouros pelos eleitos da coligação PSD/CDS-PP/IL.
No despacho em que faz delegação e subdelegação de competências da Câmara de Lisboa, o presidente reeleito a 12 de outubro atribui pelouros aos vereadores dos três partidos da coligação “Por ti, Lisboa” — PSD/CDS-PP/IL.
Gonçalo Reis fica responsável pelas Finanças, Superintendência patrimonial e financeira das empresas municipais, Recursos Humanos, Mobilidade, Departamento Jurídico, Relacionamento Institucional com a Assembleia Municipal, Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa e Processo Eleitoral.

Tendo a pasta das Finanças, Gonçalo Reis — antigo presidente da RTP e gestor de empresas — tem de “promover e coordenar a elaboração do orçamento, respetivas revisões e alterações, bem como apresentar as correspondentes propostas”.
Vasco Moreira Rato, independente indicado pelo PSD, fica com os pelouros da Habitação, Urbanismo, Obras em Edifícios Municipais, Obras de manutenção, entre outras competências, de acordo com o despacho.
A ex-vereadora da Câmara de Oeiras Joana Baptista, independente indicada pelo PSD, vai assumir no executivo da capital as competências relacionadas com Higiene Urbana, Planeamento do Espaço Público, Projetos e Obras em Espaço Público, Obras Municipais, Coordenação Territorial, Espaços Verdes e Ambiente.
O vereador do CDS-PP Diogo Moura fica com o pelouro da Cultura, tendo de “propor e executar a política cultural do município, sob coordenação do ora delegante”, o presidente da Câmara de Lisboa, e assume também as competências de Economia e Turismo, Relação com as Juntas de Freguesia e Toponímia.
Também do CDS-PP, Maria Aldim fica responsável pelo Desenvolvimento Social, Inovação, Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, Proteção Animal e Saúde.
Em relação aos dois vereadores da IL, Rodrigo Mello Gonçalves assume as competências de Cidadania e Participação, Bombeiros, Proteção Civil, Educação e Orçamento Participativo, enquanto Vasco Anjos fica responsável pelos Sistemas de Informação, Transparência e Prevenção da Corrupção, Cidade Inteligente, Auditoria, Desporto, Reforma e Modernização Administrativa, Sustentabilidade e Proteção de Dados.
Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o social-democrata Carlos Moedas foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, através da candidatura “Por ti, Lisboa” – PSD/CDS-PP/IL, que apostou numa nova equipa em relação às eleições de 2021, mantendo apenas o democrata-cristão Diogo Moura.
Para este segundo mandato, a candidatura de Carlos Moedas conseguiu oito eleitos, mais um do que os sete alcançados em 2021, ficando a um de obter maioria absoluta, o que exigiria a eleição de nove dos 17 membros que compõem o executivo da capital.
Os restantes nove eleitos do executivo municipal são vereadores sem pelouros, incluindo os seis da coligação Viver Lisboa” – PS/Livre/BE/PAN, com Alexandra Leitão (PS), Sérgio Cintra (PS), Carla Madeira (PS), Pedro Anastácio (PS), Carlos Teixeira (Livre) e Carolina Serrão (BE), assim como os dois eleitos do Chega, Bruno Mascarenhas e Ana Simões Silva, e o único eleito da CDU, João Ferreira (PCP).
O atual executivo municipal para o mandato 2025-2029 tomou posse no dia 11 de novembro, com o reeleito presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), a assumir a ambição de tornar a cidade a capital mundial da Justiça Social, da Inovação e da Cultura, destacando a abertura ao diálogo com a oposição para governar, sem maioria absoluta.
Sobre as áreas de intervenção, o autarca do PSD realçou a habitação como “prioridade máxima”, o reforço da segurança, a reforma da higiene urbana, a construção de um estado social local, com mais centros de saúde e com mais creches, assim como o investimento no espaço público, na cultura, na inovação, no combate à burocracia e na mobilidade e ação climática.
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