Pequenos juntos, fazem um Grande!

Nos dias de hoje sabemos que o foco do marketing deve estar no cliente e no consumidor. O produto e a oferta das cadeias de valor passaram a adotar estratégias com foco no cliente e na experiência. Com o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e informação, que veio provocar uma dinâmica de relação a alta velocidade neste mercado, cada vez mais global e competitivo, abriu-se o desafio da conquista e fidelização do consumidor, através do desenho de soluções e ofertas de experiências únicas, para provocar posicionamento às marcas, penetração no mercado e, juntando a isto, a necessária reputação, fundamentais para o sucesso.

As tendências são como os bólides de F1. A velocidade é estonteante e estão sempre a desafiar as empresas, o mercado, as pessoas e as soluções. É impossível uma distração ou adormecimento sob pena de não se cortar a meta.

A competição num mercado global e dinâmico está a tornar os desafios cada vez mais complexos e ambiciosos para os gestores, marketeers e sales leaders. E aqui, a capacidade de antecipação e previsão do que aí vem é uma das varinhas mágicas do marketing e sales.

O contexto político, económico e social são variáveis que ninguém consegue controlar ou gerir ao milímetro. Tivemos uma pandemia e agora uma guerra na Europa que afetou os mercados, as cadeias de valor e logística e até, por arrasto, o comportamento e poder de compra dos consumidores, bem como, a própria inflação. São necessárias estratégias ágeis para robustecer a capacidade de resposta – imprevisíveis algumas delas – para dar resposta eficaz aos desafios constantes do mercado.

Desenhar e implementar estratégias e planos de marketing e sales, com consistência, bem suportadas e partilhadas, são um dos pilares para a sustentabilidade necessária e exigida e também para o crescimento e criação de valor. A relevância de uma marca, de um serviço, de um bem ou de uma oferta, seja única ou integrada, são a cartilha para que as empresas consigam manter-se relevantes perante o mercado e o consumidor, por forma a atingir os seus objetivos e provocarem necessidades no cérebro de quem procura e compra.

No caso específico português, além da brutal carga fiscal, face aos desafios e enquadramento político e económico, sendo o nosso tecido empresarial dominado por micro e pequenas e médias empresas (PME), os gestores, decisores, especialistas e responsáveis de marketing e sales, devem ter a capacidade de desafiar outros players e trabalhar em parcerias. Ter a capacidade de sair da zona de conforto, por vezes até do “egoísmo” e receios, e abrirem-se ao mundo trabalhando em soluções empresariais em conjunto.

Só assim conseguiremos desenvolvimento e inovação. Desafiar e provocar. Empreender e criar valor para as empresas e para o país. O desafio está aí! As novas gerações merecem o nosso esforço!