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Um terço dos portugueses faz compras nas redes sociais

Rafael Ascensão,

Entre outras conclusões, 75,5% dos inquiridos revelou desistir de uma compra ao ler experiências negativas de outros consumidores que não tenham sido resolvidas.

Em Portugal, o número de compradores através das redes sociais duplicou em 10 anos: são hoje já 37,4% dos portugueses com perfis em redes sociais os que compram diretamente através destas plataformas. Na última década registou-se assim um aumento de 22,7 pontos percentuais no número de portugueses que realizam compras através das redes sociais, face aos 14,7% de 2013.

Estas são algumas das conclusões do estudo “Opinião dos Consumidores sobre a rede social Portal da Queixa”, da Consumers Trust, que inquiriu mais de dois mil portugueses.

Segundo o estudo, quando compram online, 75% dos portugueses têm o hábito de ler experiências de outros consumidores antes de efetuar a compra e 84% admite ser influenciado por opiniões online na decisão da compra.

75,5% dos inquiridos revelou desistir de uma compra ao ler experiências negativas de outros consumidores que não tenham sido resolvidas.

Entre outras conclusões, apurou-se que 72,7% dos inquiridos já reclamou via Portal da Queixa, tendo 61,7% destes afirmado que viram o seu problema resolvido. 47,1% atribuiu a classificação de 10 (numa escala de 1 a 10) quanto ao nível de satisfação por terem conseguido resolver a reclamação.

Já quanto à razão para a não resolução do problema, 46,6% indicou que a mesma se prendeu com o facto de a marca não responder e 31,5% referiu que a marca respondeu mas não apresentou uma solução válida, indica-se no estudo.

A “esmagadora maioria” dos inquiridos considera que a partilha pública de reclamações, através do Portal da Queixa, é “vantajosa para os consumidores”, aponta o estudo, nomeadamente porque pressiona as marcas a melhorarem os seus serviços (32%), porque possibilita a consulta por parte de outros consumidores (26%), porque permite resolver rapidamente problemas de consumo (15%) e porque é gratuito e 24h disponível (14,7%). 1,6% dos inquiridos considera “não” existir esta vantagem por ser apenas digital.

O Portal da Queixa chegou ao conhecimento de 20% dos inquiridos através das redes sociais e de 60% através de uma pesquisa no Google. A larga maioria dos inquiridos (90%) revelou ter conhecimento de que o Portal da Queixa é uma plataforma de comunicação entre marcas e consumidores e que não faz mediação de conflitos, conclui ainda o estudo.

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