Ikea promove estante que é “Boa para guardar livros. Ou 75.800 euros”
Com criatividade da Uzina, o outdoor marca presença a nível nacional e faz parte de uma campanha que tem aproveitado a atualidade política para comunicar. A Ikea explica porquê.
“Boa para guardar livros. Ou 75.800€“. O montante em dinheiro apreendido ao chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, é o protagonista do novo outdoor com o qual a Ikea está a promover uma estante. Com criatividade da Uzina, a campanha marca presença a nível nacional e está a a gerar inúmeras reações nas redes sociais, onde as opiniões se dividem.
A campanha “muito ligada à atualidade e àquilo que está nas notícias”, surgiu tendo em conta que a Ikea é uma marca que “gosta de piscar o olho” e de “brincar com o momento”, explica Cláudia Domingues, country communication manager da Ikea Portugal, acrescentando que “não nos levamos muito a sério e gostamos de estimular o sorriso dos nossos clientes e consumidores“.
“Obviamente que estávamos conscientes que era um tema que iria levantar alguma discussão“, mas apenas queremos “brincar com a atualidade, sem qualquer ambição política“, assegura Cláudia Domingues.
“Isto não tem nada a ver com política. Brincamos com os termos políticos, brincamos com a atualidade, sem tomar partido de qualquer uma das fações políticas. Esse não é de todo o nosso território. É um tema da atualidade e que tem a ver com o nosso universo, a arrumação”, explica.
A decisão de lançar a campanha – até por o país se encontrar com eleições à porta – não foi difícil, pois “assumindo-se que não há preferência política, esta é apenas uma campanha em que se fala da atualidade“.
“Assumir o tema das eleições não significa assumir um lado político, mas sim falar de um tema da atualidade. E é tão simples quanto isso. É um tema da atualidade, que está na vida das pessoas e nós gostamos de estar ao lado das pessoas e fazer parte da conversa social“, clarifica ainda, referindo que este é um tema que mexe com as pessoas e que tem despertado interesse.
A diretora de comunicação da Ikea Portugal acrescentou ainda que a campanha surgiu no contexto de uma “forte redução dos preços” que a marca está a efetuar, em que quer “investir fortemente em baixar de uma forma sustentada – não promocional – os preços, incluindo os dos produtos mais icónicos”.
“Toda a comunicação tem sido mostrar quão acessível a nossa gama está, apesar da inflação ainda continuar alta“, acrescenta.
Esta campanha faz parte de uma “vaga” de comunicação da marca sueca em Portugal, que tem aproveitado a atualidade política. Na semana passada, por exemplo, os outdoors promoviam edredons “para se aquecerem sozinhos ou coligados”. Para já não estão previstos mais temas.
Também contactada pelo +M, a Uzina, agência responsável pela criatividade da campanha, remeteu os contactos para a Ikea.
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