Assembleia-geral da Lusa para eleição dos órgãos sociais foi novamente suspensa
Em 26 de março, os acionistas da Lusa aprovaram os primeiros cinco pontos da ordem de trabalhos, que incluía o relatório de gestão, e adiaram a eleição dos membros dos órgãos sociais para hoje.
A assembleia-geral da Lusa para eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato 2024-2026 foi suspensa, devendo agora ocorrer dentro dos 90 dias posteriores a hoje, de acordo com a administração.
“A segunda sessão da assembleia-geral da Lusa, agendada para hoje, 21 de maio de 2024, pelas 10:00, foi objeto de suspensão, ao abrigo do n.º 1, ‘in fine’, do artigo 387.º do Código das Sociedades Comerciais [CSC], conforme deliberação dos respetivos acionistas presentes”, segundo a administração da agência.
“A realização da terceira sessão, tendo em conta o disposto no n.º 2 do mesmo artigo 387.º CSC, deve ocorrer dentro dos 90 dias posteriores ao da segunda sessão”, remata.
Em 26 de março, os acionistas da Lusa aprovaram os primeiros cinco pontos da ordem de trabalhos, que incluía o relatório de gestão, e adiaram a eleição dos membros dos órgãos sociais para hoje.
A Lusa registou um prejuízo de cerca de 255 mil euros, o que compara com um lucro de 110 mil euros em 2022, devido “nomeadamente de imparidades constituídas sobre clientes, apesar das receitas terem ultrapassado os quatro milhões de euros, o que já não se verificava desde 2015”.
O Plano de Atividades e Orçamento para este ano, que era o quinto ponto na ordem de trabalhos, foi aprovado na assembleia-geral (AG), tendo a reunião sido suspensa antes do ponto seis sobre a eleição dos membros dos órgãos sociais.
A Lusa é detida em 50,15% pelo Estado, tendo como acionistas privados a Global Media (GMG), dona do Diário de Notícias (DN), TSF, entre outros, com 23,36%, as Páginas Civilizadas, empresa do Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, que é acionista da Global Media, com 22,35%, a NP – Notícias de Portugal, detentora de 2,72%, e o Público, com 1,38%.
A RTP detém 0,03% da Lusa, enquanto O Primeiro de Janeiro, SA e a Empresa do Diário do Minho, Lda possuem, cada um, uma posição de 0,01% da agência noticiosa portuguesa.
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