Media

Dívida da dona da Visão é de 32,2 milhões

+ M,

O grupo dono da Visão e da Exame deve ao Estado 17 milhões de euros, 53% dos créditos reconhecidos em sede de PER.  

A dívida total da Trust in News (TIN), dona da Visão, Exame, Caras ou Courrier International é de 32,252 milhões de euros. O montante é avançado pelo Jornal de Negócios, que cita a lista provisória de credores elaborada pelo administrador judicial provisório nomeado pelo tribunal, que foi publicada no Citius esta sexta-feira.

De acordo com o título, o grupo deve ao Estado 17 milhões de euros (8,9 milhões à Segurança Social e 8,1 milhões ao Fisco), 53% dos créditos reconhecidos em sede de PER da TIN. A proposta de reestruturação da dívida indica o pagamento das dívidas ao Estado em 150 prestações mensais. Aos bancos e restantes credores, propõe-se pagar, após 24 meses de carência, 55% do capital em prestações mensais entre o 25.º e o 179.º mês, liquidando os remanescentes 45% na 180.ª prestação, aponta o Negócios.

No total há 180 credores. Depois do Estado, o terceiro maior credor é a Impresa (4,2 milhões) e o quarto o Novobanco (3,5 milhões). CTT (1,86 milhões de euros), BCP (717 mil euros), Associação Portuguesa de Imprensa (36,3 mil euros), Lusa (27,57 mil euros), Reuters (25,4 mil euros), APCT – Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (21 mil euros), Sport Lisboa e Benfica (8,8 mil euros), ANJE (4,3 mil eurus euros), Cláudio Ramos Unipessoal (3,4 mil euros), Misericórdia do Porto (2,3 mil euros) e Facebook (480 euros) são outros dos credores.

A lista de credores da TIN pode ser impugnada até dia 12 de julho. O prazo para as negociações com os credores, que arrancam de seguida, estende-se até 15 de setembro, podendo ser prorrogado por mais um mês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.