EUA/Eleições: CNN lidera entre os canais de informação
A SIC Notícias "iniciou este período na liderança, contudo, após as 23:30 a CNN Portugal subiu à primeira posição, tendo mantido essa posição até bem perto da uma da manhã".
Os canais de informação foram os mais vistos do cabo, na noite eleitoral dos EUA que deu a vitória a Donald Trump, de acordo com a análise da Universal McCann (UM)
Numa noite marcada pela eleição do novo Presidente norte americano, que irá tomar posse no dia 20 de janeiro, “os portugueses escolheram os canais de informação para acompanharem todo o desenrolar da eleição”, adianta a UM, numa análise apenas referente ao dia 5 de novembro até às 02:30.
A CMTV, “que manteve a sua programação habitual remetendo o acompanhamento das eleições norte-americanas para o Now (outro canal de informação do grupo Medialivre), registou uma audiência média de 180 mil telespetadores e um ‘share’ de 8,3% (+0,8 pontos percentuais versus a última terça-feira), tendo sido o canal do cabo mais visto do dia”.
Entre os canais de informação, na primeira posição “ficou a CNN Portugal, que registou uma audiência média de 71 mil telespetadores e um ‘share’ de 3,3% (+1,1 p.p. vs. terça-feira passada)”.
No que respeita aos canais de informação que dedicaram a programação às eleições norte-americanas, “a CNN Portugal foi o que verificou maior crescimento face ao mesmo dia da última semana”.
A SIC Notícias, “com uma audiência média de 53 mil telespetadores e um ‘share’ de 2,4% (+0,2 p.p.) ficou na terceira posição do cabo, completando assim o pódio dos canais mais vistos do dia no cabo“.
De acordo com a Universal McCann, “a SIC Notícias foi o canal de informação que registou o menor crescimento”.
Já o Now, “que ainda vem numa fase de consolidação depois do seu lançamento no passado dia 17 de junho, ficou na nona posição entre os canais do cabo, com uma audiência média de 28 mil telespetadores e um ‘share’ de 1,3% (+0,3 p.p. vs. última terça-feira)”.
Comparativamente a 03 de novembro de 2020, data das últimas eleições norte-americanas vencidas por Joe Biden, “entre os canais que dedicaram uma programação às eleições americanas, a CNN Portugal (antiga TVI24) é o canal que mais cresce passando dos 2,0% de ‘share’ em 2020 para os 3,3% em 2024”.
Em sentido inverso, “a SIC Notícias registou uma diminuição face à última eleição de 2020, tendo verificado uma diminuição de 0,2 pontos percentuais, passando dos 2,6% em 2020 para os 2,4% em 2024”.
Numa análise entre as 22:30 e as 02:30, “a diferença entre CNN Portugal e SIC Notícias foi mínima, no entanto a CNN Portugal levou ligeira vantagem”, refere a UM.
Em ambos os canais, durante este período, “a audiência média foi de 70 mil telespetadores, contudo em termos de ‘share’ houve uma décima de diferença entre ambos os canais”, sendo que o Now ficou na terceira posição, com uma audiência média de 42 mil telespetadores, o que representou um ‘share’ de 1,9%.
“Se analisarmos a curva da audiência média dos três canais de informação que dedicaram programação às eleições norte-americanas vemos que SIC Notícias e a CNN Portugal foram alternando na liderança“, aponta.
A SIC Notícias “iniciou este período na liderança, contudo, após as 23:30 a CNN Portugal subiu à primeira posição, tendo mantido essa posição até bem perto da uma da manhã“.
Aliás, foi “neste período onde a diferença entre a CNN Portugal e SIC Notícias foi superior”, refere a análise.
“Por volta da 01:00, altura em que fecharam dois dos Estados mais importantes (Michigan e Pensilvânia), a SIC Notícias voltou a subir à liderança” e perto das 01:40 a CNN Portugal “voltou a verificar uma nova subida da audiência, voltando novamente à liderança”.
Perto das 02:00, a SIC Notícias “voltou novamente à primeira posição entre os canais de informação, mantendo a primeira posição até ao final do dia, no entanto com a diferença para a CNN Portugal a ser mais reduzida”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.