Ikea aproveita estragos da Depressão Martinho para pontuar nas redes sociais
Perante a queda da letra "A" do seu letreiro após a depressão Martinho, a Ikea brincou no Instagram com a dúvida quanto à forma como se pronuncia o seu nome.
A Depressão Martinho que assolou o país também provocou estragos no letreiro da Ikea. A situação foi aproveitada pela marca para pontuar nas redes sociais.
Perante a queda da letra “A” do seu letreiro, a marca de origem sueca brincou com a dúvida comum quanto à forma como se pronuncia o seu nome: “Ikeá” ou “Ikeia”. “O vento da madrugada levantou as dúvidas de sempre“, escreveu a marca numa publicação que fez furor no Instagram. Em cerca de cinco horas a publicação reuniu mais de 23 mil “gostos” e várias partilhas em stories.
Além de muitos comentários a elogiarem a publicação e a sua criatividade, alguns internautas entraram na brincadeira, com comentários recheados de humor que recolheram também eles muitos gostos. “Falhámos na parte do ‘prender sempre à parede’?”, “Ike (ique) ou Ike (aique)? Continuo confuso!” ou “IKE oh filho?” são algumas das frases que se podem ler na publicação.
Também a Iniciativa Liberal (IL) aproveitou os estragos provocados pelo mau tempo para enaltecer o partido e o seu líder, deixando uma alfinetada a outros partidos.
“Firme como uma rocha”, escreveu a IL numa publicação, recorrendo a um trocadilho. Na foto da publicação é visível um cartaz com Rui Rocha ainda de pé, enquanto outro ao lado, do Chega, está tombado. “A tempestade já passou. Rocha sempre firme. Os populistas foram logo ao chão”, lê-se ainda na publicação.
Desde linhas ferroviárias interrompidas ou suspensas e constrangimentos na circulação de carros nas estradas a supressões no transporte fluvial, o Ministério das Infraestruturas e Habitação já deu conta dos efeitos da Depressão Martinho durante a noite e madrugada desta quinta-feira.
O mau tempo deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, de acordo com o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”. O registo diz respeito ao período entre as 00h00 de quarta-feira e as 11h00 desta quinta-feira, com destaque para a queda de árvores, tendo-se verificado ainda algumas inundações. Segundo o balanço feito por Alexandre Penha, adjunto de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 15 pessoas ficaram desalojadas e 13 tiveram de ser deslocadas, em resultado da passagem da depressão Martinho.
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