Encerramento da FCB não terá impacto na FCB Lisboa, garante Edson Athayde

Carla Borges Ferreira,

"Somos independentes e assim continuaremos", garante Edson Athayde, CEO e sócio da FCB Lisboa. A marca FCB, a nível global, vai desaparecer.

Edson Athayde, CEO e CCO da FCB e Rodrigo Viana de Freitas, CEO da Central de Informação, em entrevista ao ECO/+M - 26FEV25

O encerramento da FCB, um dos braços criativos do grupo Interpublic que vai ser integrada na BBDO, não terá impacto na FCB Lisboa. A garantia é dada ao +M por Edson Athayde, CEO, diretor criativo e também, desde 2018, um dos dois sócios da agência.

Há sete anos, recorde-se, Edson Athayde e Vera Barros, diretora financeira, levaram a cabo um management buy‑out, o que fez com que a FCB Lisboa se tornasse uma agência de capital 100% nacional, passando a ser afiliada da rede global Foote, Cone & Belding.

Agora, avança Edson Athayde, conhecida a decisão de descontinuar a nível global a marca, Edson Athayde explica que até janeiro a operação permanece igual. Daí em diante, e “dependendo do que têm para oferecer”, será tomada a decisão de permanecer ou não na rede. “Somos independentes e assim continuaremos“, deixa como garantia.

A FCB Lisboa tem atualmente 18 colaboradores.

O fim das marcas DDB, FCB e MullenLowe e o corte de 4 mil postos de trabalho são as primeiras consequências da conclusão da compra da Interpublic pelo grupo Omnicom. Está assim criada a maior holding de marketing e publicidade do mundo e começam a vir a público os contornos do que vai ser o futuro das agências.

Nesta primeira fase, o impacto será sobretudo nas agências criativas, com a DDB, fundada em 1949, e a agência de marketing criativo MullenLowe a serem integradas na TBWA, da Omnicom. Também a FCB, uma das maiores redes globais de agências de publicidade, pertencente à IPG e com raízes que remontam a 1873, será absorvida pela BBDO, da Omnicom.

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