Opiniões

As agências bem andam, quais profetas, a espalhar a mensagem, mas, muitas vezes, é nos momentos de crise que os fees, tantas vezes esmagados, deixam de ser preocupações.

Tudo nos leva a crer que esta escolha é de continuidade em relação ao legado do Papa Francisco. Numa altura em que proliferam as guerras, os extremismos e ativismos, o Papa é a ‘marca’ de esperança.

Pedro Nuno Santos vive o complexo de Kamala. Na verdade, lá como cá, a mistura entre questões pessoais e públicas não faz mexer o ponteiro

O verdadeiro risco, hoje, não é ficarmos sem luz de um momento para o outro. É deixarmos de perceber que estamos a viver às escuras há demasiado tempo.

Lá como cá, a rádio passou a ser a única fonte disponível de informação. Mas até esse momento ainda tínhamos os WhatsApp e as redes sociais para dizer e propagar os maiores disparates.

Quando há dúvidas, quando a confiança está em jogo, o consumidor agarra-se à marca. A marca funciona como um selo de fiabilidade - uma boia de salvação num mar de incerteza.

Num episódio como este, onde a eletricidade desaparece mas a ansiedade se multiplica, a comunicação torna-se tão essencial quanto a própria energia. E aqui, o sistema falhou redondamente.

A publicidade não é uma fábrica de verdades absolutas – é um motor de possibilidades. Criamos versões melhores da realidade não para enganar, mas para inspirar.

Desde o início, Francisco optou por uma linguagem simples e acessível. Comunicar não era apenas transmitir ideias: era tocar os corações, oferecendo uma palavra de esperança a quem mais dela precisa.

O preço da falta de civilidade entre opostos não matou só pessoas; matou também ideias. E se a experimentação tivesse sido valorizada desde logo? E se começássemos agora?

Ficar ou não ficar no X não é uma decisão neutra ou inconsequente. A decisão de uma IES abandonar a plataforma X posiciona-a como referência na formação de opinião.

A política parece resistir a aprender com o marketing. Em vez da aposta em valores, aposta em táticas. Esquecem a transparência, ignoram o legado, preferem a espuma dos dias.