Opiniões
Socorro, não quero falar com máquinas! Quero falar com pessoas de carne e osso, que saibam comunicar comigo, que negoceiem, que interajam de forma normal, numa transação, troca, informação.
O desafio é transformar a informação em ação, e com isso promover uma cultura empresarial que valoriza a experimentação e a inovação baseada em dados.
Diz o ditado que “quando a esmola é grande, o pobre desconfia”, mas, em boa verdade, o consumidor desconfia pouco ou, pelo menos, questiona poucas vezes.
A lição aqui é clara: mudar é absolutamente necessário, mas nunca à custa da alma da marca. Esta não se vende nem ao Diabo!
Os grandes curadores da verdade e credibilidade continuam a ser os media. Para as marcas, tema tantas vezes tratado aqui no +M, os media continuam a ser decisivos na afirmação de uma insígnia.
Esta evolução imparável está apenas no início e será completada quando todos os atores, não apenas os indivíduos, se envolverem no processo.
Uma conversa presencial, onde é possível captar nuances, linguagem corporal e entonação, muitas vezes gera uma empatia que simplesmente não se consegue online.
Não queiramos um LLM (large language model) português porque sim, porque os outros têm. Somos bons a criar, criemos a estratégia certa para nos posicionarmos desta mesma forma.
Tomem é conta daquelas cabecinhas que, por desconhecimento, facilitismo e eventual preguiça, julgam que o trabalho de marketing será feito apenas pela dinâmica das prompts e pouco mais.
Muitas empresas B2B veem o marketing como uma função acessória, ligada a leads e à criação de apresentações para a equipa de vendas utilizar. ssa visão simplista ignora o poder do marketing.
Abraçar o erro é importante e não repeti-lo é fundamental. Avaliar não é "dar na cabeça"; como dizemos internamente, "levar na touca". Avaliar é guiar, para que sejamos melhores como equipa.
Uma marca com uma identidade forte não evita polémicas a qualquer custo, mas sim encara-as com uma postura autêntica, sem se desviar do seu caminho. E aceita o erro quando existe.