Empresários que vão comprar JN, O Jogo e TSF já são conhecidos
A Parsoc, a Iliria e Jorge Ribeiro são os nomes que acompanham Diogo Freitas na compra dos títulos da Global Media. As duas empresas foram sócias de Marco Galinha na Palavras de Prestígio.
Os futuros novos donos do Jornal de Notícias, O Jogo e TSF, representados por Diogo Freitas, da Officetotal Food Brands, já são conhecidos. A Parsoc, a Iliria e o empresário Jorge Ribeiro são os nomes avançados esta sábado pelo Público e confirmados pelo +M.
A empresa de investimentos com sede em Seia, a consultora Iliria e o empresário Jorge Ribeiro juntam-se assim a Diogo Freitas, que participa na constituição da nova sociedade através da OTI Investimentos, empresa da família. Os dois primeiros foram sócios — entre 2020 a 2023 — de Marco Galinha na Palavras de Prestígio, que por sua vez tem participação na Páginas Civilizadas, empresa que controla a Global Media. É então o regresso destas duas empresas, Parsoc e Iliria, à esfera da Global Media.
Ontem, sexta-feira, os empresários finalizaram os termos do memorando de entendimento com os acionistas minoritários do Global Media Group que, em conjunto, detêm 74,45% do grupo dono também do Diário de Notícias, do Açoriano Oriental ou do Dinheiro Vivo, títulos não incluídos na operação.
A formalização do acordo, com as assinaturas e a transferência da primeira parcela do dinheiro, deve acontecer na segunda-feira. A confirmar-se, permitirá então que os ordenados sejam pagos, já com este montante, até dia 7, como escreveram sexta-feira ao final da tarde Marco Galinha, Kevin Ho, José Pedro Soeiro e Mendes Ferreira num comunicado conjunto.
O Jornal de Notícias, O Jogo, Revistas JN História, Notícias Magazine, Evasões, Volta ao Mundo e também da TSF e da Rádio Comercial dos Açores, conforme a proposta inicial assinada por Diogo Freitas, vão passar para uma nova empresa, que terá também como acionistas uma cooperativa jornalistas, a quem será cedida uma participação. Os atuais acionistas minoritários do Global Media Group devem ficar com uma participação a rondar os 30%.
Entretanto, e voltando ao título da Sonae, Marco Galinha diz que a venda da participação ao World Opportunity Fundo não terá sido “uma má escolha”, mas que “correu tudo mal”. “Estes fundos estão preparados para fazer reestruturações e aquisições. Não metem dinheiro em empresas que não se alterem”, escreve o Público, antecipando uma entrevista ao dono do grupo Bel que será publicada na segunda-feira.
(notícia atualizada às 19h)
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