5 coisas que vão marcar o dia nos mercados
Os investidores estão hoje atentos a Portugal, quando a agência canadiana DBRS se pronunciar sobre o rating do país. Lá fora, destaque para as reuniões do FMI e Banco Mundial.
A DBRS vai pronunciar-se sobre o rating da República. A agência canadiana atribui uma notação de BBB (low), que é o que ainda permite ao país estar elegível para compra de dívida do banco liderado por Mario Draghi. Olhando para o resto do mundo, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial reúnem responsáveis de topo dos governos e dos bancos centrais para falarem sobre a economia mundial. Destaque ainda para o petróleo, cuja recuperação pode ser abalada pelo aumento da produção nos EUA.
Dia D… de DBRS para Portugal
O rating de Portugal vai hoje ser avaliado pela DBRS. A agência canadiana atribui uma notação de BBB (low), bem como um outlook estável para o risco de crédito da República. Ou seja, a estabilidade das perspetivas da agência para o país significa que não prevê mudanças no rating. Aquilo que a DBRS decide assume particular importância para o caso português, já que a agência canadiana é a única entre as principais agências mundiais a considerar a dívida portuguesa acima do patamar de lixo, garantindo deste modo a elegibilidade dos títulos portugueses para o plano de aquisição de dívida pública do Banco Central Europeu.
FMI dá mais pistas sobre economia global
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial reúnem hoje ministros, banqueiros e jornalistas para falarem sobre a economia global e, potencialmente, sobre os impactos da saída do Reino Unido da União Europeia. Isto depois de o fundo ter melhorado ligeiramente a previsão de crescimento económico mundial. A entidade liderada por Christine Lagarde refere que estas previsões para o período de 2017 a 2018 refletem “uma melhoria da atividade nas economias desenvolvidas mais rápida do que o esperado previamente” e, simultaneamente, um crescimento “marginalmente mais fraco” nas economias emergentes e em desenvolvimento em 2017.
Como está a economia da Zona Euro?
A economia da Zona Euro vai novamente a teste. Hoje serão divulgados dados que mostram o desempenho do setor dos serviços e industrial na região. Mas o mercado não está particularmente otimista. Um abrandamento da produção industrial em janeiro e fevereiro cria dúvidas sobre se a economia será capaz de manter o ritmo de crescimento. Isto apesar de o arranque de 2017 ter sido forte, com o índice de gestores de compras nos 55,6 pontos — uma leitura acima de 50 pontos significa expansão. O Reino Unido também vai ficar a conhecer os números para as vendas a retalho, numa altura em que arrancaram as negociações para o país sair da União Europeia.
Petróleo está a subir. É para continuar?
O petróleo está a recuperar de quedas expressivas. Um discurso do ministro do Petróleo da Arábia Saudita, que voltou a sinalizar um prolongamento dos cortes da produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), foi suficiente para impulsionar a matéria-prima. Mas os preços vão hoje ser novamente testados. Serão revelados novos indicadores que poderão mexer com o mercado do “ouro negro”: a Baker Hughes revela o relatório semanal do número de poços em exploração nos Estados Unidos. Se os dados revelarem um aumento, o mercado petrolífero pode ser novamente abalado.
Fed vai pôr “o pé no acelerador”
A Reserva Federal dos EUA teve um papel decisivo na economia norte-americana. Foi a atuação do banco central que permitiu curar a economia norte-americana depois da crise financeira, fase que está já mais do que superada. Daí que Janet Yellen diga que agora o foco da Fed mudou. Em vez de curar, agora o importante é garantir que os progressos alcançados não são perdidos. Mas como? O presidente do banco da Reserva Federal de Minneapolis, Neel Kashkari, poderá dar mais pistas quando discursar hoje numa universidade dos EUA.
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