Bancos começam a ter oferta no mercado metaverso
O BBVA, o CaixaBank e o Bankinter são algumas das entidades bancárias que já estão a fazer progressos nos seus projetos imersivos no metaverso.
Desde que Mark Zuckerberg, criador da Meta, apresentou o metaverso como uma nova forma de fazer negócios que este não parou de crescer e isso tem levado a que muitas instituições bancárias estejam empenhadas em aderir ao metaverso nas suas estratégias de desenvolvimento, a fim de conseguirem maximizar o seu potencial de rentabilidade, noticia a Servimedia.
O metaverso é nada mais nada menos que um espaço que combina realidade virtual e aumentada com experiência real e que se espera que mude a forma de consumir em muitos setores. Além disso, está a emergir como a solução para alcançar uma banca mais sustentável e, por essa razão, os bancos estão a fazer grandes esforços para encontrar e desenvolver o seu espaço no metaverso, com o intuito de não ficarem para trás neste novo mundo.
Com esse objetivo, a Minsait foi a primeira empresa a colocar toda a sua oferta de serviços financeiros no metaverso e a oferecer possíveis propostas de utilização pelos bancos no metaverso, tais como escritórios virtuais para criar novos ambientes de relações com os clientes, a apresentação de novos produtos ou mundos empresariais que encorajam as relações internas entre empregados e instituições.
O BBVA também já começou a experimentar o metaverso, onde testou um escritório virtual no qual oferece serviços bancários baseados na realidade virtual, apresentados na última Cimeira do Sul. Através de óculos de realidade virtual, os clientes do BBVA são atendidos por um gestor virtual com o qual podem interagir remotamente.
Por sua vez, no mês passado, o CaixaBank estabeleceu uma aliança com a Microsoft através do Laboratório de Inovação AI para desenvolver ambientes virtuais imersivos baseados em Inteligência Artificial, onde clientes e funcionários bancários poderão interagir uns com os outros. Atualmente, estão a trabalhar na abertura de um escritório virtual no metaverso com o objetivo de reafirmar o seu compromisso de colocar a inovação ao serviço da experiência do utilizador.
Também o Bankinter, juntamente com a empresa de investimento Edmond de Rothschild, lançou um dos primeiros fundos na Europa centrado no metaverso. O objetivo deste fundo é investir a médio prazo em empresas, tanto em tecnologia como noutros setores, com o intuito de maximizar as possibilidades de retorno dos títulos em que investe.
Em referência aos ambientes de relações públicas, o metaverso pode estabelecer um escritório virtual onde o serviço ao cliente e a venda de produtos podem ser oferecidos através de avatares, de forma a corresponder ao serviço que tem sido tradicionalmente feito pelas agências bancárias tradicionais.
Com esta opção, as campanhas de marketing também têm melhorias, uma vez que os eventos virtuais podem ser realizados e mais pessoas podem participar neles. Isto também afeta a comunicação interna dos bancos, onde os empregados podem agora reunir-se e trabalhar a partir de casa como se estivessem num escritório.
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