42% dos portugueses compram produtos que viram nas redes sociais
O Facebook, o Instagram e o YouTube continuam a ser as plataformas mais escolhidas para a compra de produtos. Em Portugal, o Instagram é a plataforma preferida dos consumidores (57%).
A nível global, 35% dos consumidores assumem já ter comprado um produto após ter visto o mesmo nas redes sociais. Este panorama é mais expressivo em Portugal, com 42% dos consumidores a admitirem tê-lo feito. As conclusões são do estudo Shopping Pulse, da Klarna, que avalia as principais tendências de compra de mais de 19 mil consumidores de 18 países a nível mundial, incluindo Portugal.
Segundo o estudo, são as mulheres portuguesas (42%) e a geração Z (48%) os que mais se enquadram neste tipo de comportamento. No entanto, enquanto 59% dos inquiridos a nível global assumem ter comprado um produto diretamente na rede social em que o viram, apenas 40% dos portugueses afirmam já ter feito o mesmo.
Ao comprarem um produto através das redes sociais, a maioria dos consumidores prefere fazê-lo através da página da própria marca, seguindo-se as páginas de retalhistas e as páginas de um/a influencer digital. Esta última opção, a nível nacional, é mais escolhida pela geração Z e pelo público feminino.
O Facebook, o Instagram e o YouTube continuam a ser as plataformas mais escolhidas para a compra de produtos. Em Portugal, o Instagram é a plataforma preferida dos consumidores (57%), com a geração Z (75%), millennials (68%) e mulheres (60%) a preferirem esta rede social.
Já os homens (62%), geração X (59%) e baby boomers (67%) preferem comprar através do Facebook. A geração Z, por sua vez, é a que menos compra no Facebook (21%) e a que mais compra no Tik Tok (33%).
O smartphone parece estar também a ultrapassar o computador como meio de compra online, com a maioria dos portugueses (53%) a responder que já faz as suas compras através do seu smartphone, sendo que a percentagem de pessoas que compram online através de um computador desceu para 43%, em relação ao trimestre passado.
Em Portugal, os canais de compra online registaram efetivamente um crescimento entre a preferência dos consumidores, com 26% dos portugueses a dizerem fazer compras online uma vez por semana, num crescimento de 4%, em relação ao último trimestre de 2022.
Em Portugal, os canais online são mesmo o canal de compra preferido da geração Z (36%) e dos millennials (36%). Mas mesmo as gerações mais velhas – geração X e baby boomers – “começam a revelar uma migração para os canais online, à medida que vão estando mais familiarizados com os avanços tecnológicos, embora ainda demonstrem uma preferência pela loja física”, refere-se em comunicado.
Na verdade, em metade dos países analisados há já uma preferência pela compra online, sendo que, no entanto, na outra metade ainda prevalece o método de compra mais tradicional. É nesta segunda metade que se enquadram os consumidores portugueses “apesar de as duas gerações mais jovens já mostrarem preferência pelas plataformas de e-commerce“.
No entanto, ao nível de experiência de compra, os portugueses continuam a considerar mais agradável a compra em loja física, embora no segundo trimestre deste ano, 41% dos portugueses inquiridos afirmou preferir comprar apenas onlinecaso tivesse de escolher entre uma das opções. Trata-se de uma subida de 3% face ao final de 2022.
Para melhorar processos entre a experiência de compra digital e em loja, a grande maioria dos consumidores diz que seria útil poder falar com funcionários ou especialistas em produtos, quando fazem compras online. Em Portugal, esta preferência é apontada por 91% dos consumidores.
“Chegada a hora de pagar, os consumidores portugueses acompanham o comportamento global, dando preferência ao método Buy Now Pay Later (61%) em detrimento do cartão de crédito (20%)”, refere-se ainda em nota de imprensa.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.