CEO da Engexpor compra terrenos da CGD em Resende por mais de 1,5 milhões
Lote composto por 111 propriedades no concelho de Resende foi vendido por 1,5 milhões. Valor mais alto foi apresentado pela Comven que tem como administrador único Miguel Alegria.
O presidente e CEO da Engexpor, empresa portuguesa de serviços de engenharia com quase 40 anos de atividade, comprou à Caixa Geral de Depósitos (CGD) por mais de 1,5 milhões de euros um lote de terrenos em Resende.
A transação foi realizada através do portal E-Leilões, sendo que o prazo para as licitações terminou a 4 de outubro. E segundo o portal, entre os interessados, a proposta com o valor mais alto (1.545.451,50 de euros) foi entregue pela Comven – Sociedade Imobiliária, S.A, empresa de compra e venda de imobiliário, com três anos de atividade, que tem como administrador único Miguel Alegria, presidente e CEO da Engexpor. O valor ficou acima do preço base fixado em 1,1 milhões.
O lote vendido é composto por 111 prédios, 73 rústicos e 38 urbanos, localizados na margem esquerda do rio Douro, no concelho de Resende. A antiga proprietária dos terrenos era a Qualidade Integral — Promoção Imobiliária, SA, uma das empresas do extinto Grupo Imoloc, que tem como principal credor, em cerca de 90%, a CGD, escreveu o Expresso.
De acordo com a informação do portal E-Leilões, as propriedades contam com uma área total de 571.968 metros quadrados, com a área privativa fixada em 167.020 metros quadrados, e ficam localizadas entre “a margem esquerda do rio Douro e os lugares de Soutinho, Nadais de Baixo, Nadais de Cima e Poçarro, pertencente às freguesias de Resende e São João de Fontoura”.
Segundo o Expresso, no ano 2000, a Imoloc submeteu nos serviços da Câmara de Resende um projeto que previa “a construção de mais de uma centena de moradias”, com alguns dos edifícios assinados por arquitetos de renome, como Eduardo Souto de Moura.
No entanto, o “projeto acabou por ser travado em 2002, depois de ter sido colocada uma queixa-crime no Ministério Público contra o avanço do empreendimento”, escreveu ainda o jornal semanal.
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