Pulmonale alerta para a importância do rastreio do cancro do pulmão em nova campanha
"Chegar aos decisores políticos, aos líderes de opinião, a profissionais de saúde e ao público em geral" é o objetivo da campanha, que vai estar em televisão, digital e mupis.
Com o mote “Eu quero o poder do rastreio! Eu quero mudar o rumo do cancro do pulmão!”, a mais recente campanha de sensibilização da Pulmonale conta com o ator Diogo Faria e com a apresentadora Inês Carranca como protagonistas para alertar para a importância do rastreio.
A iniciativa antecipa o mês de sensibilização do Cancro do Pulmão (novembro) e alerta que a deteção precoce desta doença, através do rastreio, “é a chave para que os doentes tenham mais tempo e mais qualidade de vida”.
A Muche foi a responsável pela criatividade e gestão de meios. A campanha arranca esta quarta-feira em televisão e digital, mas marcará também presença em mupis. Está ainda prevista uma sessão pública sobre o rastreio do cancro do pulmão (28 de outubro) e dois eventos de rua (primeira semana de novembro).
“O objetivo é transmitir à população que o rastreio populacional ainda não está implementado no nosso país e que, em conjunto, podemos unir esforços para que se torne uma realidade“, diz Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale, citada em comunicado, acrescentando que se pretende “caminhar para um novo paradigma do cancro do pulmão em Portugal”.
O objetivo é também “chegar aos decisores políticos, aos líderes de opinião, a profissionais de saúde e ao público em geral”, refere-se em nota de imprensa.
Segundo os dados divulgados na mesma nota, o cancro do pulmão é o que mais mata na Europa e em Portugal, sendo que em 2020 foram diagnosticados 5.415 portugueses com cancro do pulmão, tendo morrido 4.797 pessoas com esse diagnóstico, números que equivalem a 15 diagnósticos e 13 mortes diários.
Continuando o cancro do pulmão a apresentar uma “taxa de sobrevivência muito baixa” em comparação com outras neoplasias, a taxa de sobrevivência é ainda muito inferior quando este é detetado em estados já avançados, pelo que “o diagnóstico precoce continua a ser o método mais promissor na redução da mortalidade”, acrescenta-se em comunicado.
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