BRANDS' ECO Inibição: cada vez mais utilizada em roubos a casas e empresas

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  • 21 Dezembro 2023

Em casa, no trabalho ou nas viagens, todos gostamos de sentir que estamos em segurança e que estamos protegidos para os perigos que existem.

A segurança é um tema bem presente no dia-a-dia. Contudo, o desenvolvimento da tecnologia e a inovação não trazem apenas aspetos positivos. Estas evoluções impactam também os assaltos, e os assaltantes e as técnicas de assalto continuam a evoluir e existem mudanças significativas nas formas de operar dos assaltantes graças aos desenvolvimentos da tecnologia disponível.

Assaltos mais violentos e assaltos com novos métodos são mais frequentes após a pandemia e tornaram-se uma realidade. Se antigamente esses assaltos aconteciam com recurso ao lockbumping, em que uma chave mestra abria a porta, atualmente as técnicas são mais sofisticadas e uma das mais eficazes é a utilização de bloqueadores de frequências. Com recurso a dispositivos eletrónicos ilegais, os assaltantes bloqueiam a largura das bandas GSM e de radiofrequência para desativar os sistemas de segurança. O aumento do custo de vida, provocado pelo período da pandemia, levou a um aumento desta nova forma de roubo.

Em 2020, houve um crescimento de 400% no número de assaltos com recurso a inibidores em Portugal face ao ano anterior, segundo dados da Securitas Direct, e em 2022 um crescimento de 200% quando comparado com 2019. Contudo, e ao contrário do que acontece noutros países, em Portugal a venda e utilização de jammers ainda não foi regulamentada, permitindo a importação e venda destes dispositivos que afetam diretamente os cidadãos e podem prejudicar serviços em setores como os transportes, telecomunicações e segurança, entre outros.

Esta situação é problemática para os proprietários que, por terem um alarme instalado na habitação, consideram que está segura. Contudo, com recurso a esta tecnologia, esse pode não ser o caso. Apenas um alarme com sistema de anti-inibição é capaz de contrariar este método mais sofisticado. A forma de o fazer acontece através de comunicação por redes internas, imunes a sinais bloqueadores de frequência.

Os sistemas anti-inibição permitem que os detetores de inibição, ligados a uma rede interna, comuniquem com a central de alarmes ao identificarem uma tentativa de sabotagem com a máxima precisão. Esta identificação de sabotagem leva depois a um aviso direto para a polícia, graças a uma rede exclusiva, denominada de ATN, que torna impossível inibir o sistema. Esta é uma rede totalmente independente das redes móveis existentes, capaz de funcionar em caso de corte da alimentação elétrica e/ou telefone fixo e, com isso, torna-se mais completa e segura, fazendo dos sistemas da Securitas Direct os únicos que não podem ser desativados com recurso a esta tecnologia de inibição.

A proteção de casas e negócios é muito importante e, para isso, as empresas de segurança de alarmes continuam a inovar para que possam dar a melhor resposta aos perigos existentes. Melhor qualidade de imagem, alarmes com sistemas de dissuasão ao detetar movimento junto das habitações ou sistemas com capacidade anti-inibição são algumas das soluções que existem para dar uma resposta antecipada aos problemas causados pelos assaltantes para garantir a proteção e a tranquilidade das pessoas que confiam a sua segurança e dos seus bens às empresas de segurança de alarmes.

Luís Quintino, Diretor de Operações da Securitas Direct

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